Sexto Pompeu: diferenças entre revisões

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Em Março de [[46 a.C.]], César venceu os ''Optimates'' na [[batalha de Tapso]] mas os irmãos Pompeius fugiram para as províncias [[Hispânia|hispânicas]]. Juntamente com [[Tito Labieno]], Gneu e Sexto Pompeu eram então o último foco de resistência. César foi no seu encalço e em Fevereiro de [[45 a.C.]] derrotou o exército dos irmãos. Novamente em fuga, Gneu foi apanhado e executado por traição pouco depois. Sextus conseguiu fugir uma vez mais e estabeleceu uma base na [[Sicília]]. César regressou a Roma, sem planos imediatos de o perseguir e eliminar.
 
Em [[44 a.C.]], Júlio César foi assassinado nos [[Idos de Março]] por um grupo de senadores liderados por [[Marco Júnio Bruto|Bruto]] e [[Cássio]] auto-intitulado ''[[Liberatores]]''. O acontecimento despoletou mais uma guerra civil entre o recém formado [[segundo triunvirato]], composto por [[Marco António]], [[Augusto|Octávio]] e [[Lépido]], e a facção dos ''Liberatores''. O conflito desviou as atenções de Sextus, que teve tempo de organizar a sua resistência na Sicília, recrutando várias [[legião romana|legiões]] e estabelecendo uma marinha poderosa.
 
Em [[42 a.C.]], com os ''Liberatores'' derrotados nas [[batalha de Filipos]], o triunvirato encarou a questão de Sexto como prioridade e lançou um ataque à Sicília. Sexto, no entanto, provou ser um general muito capaz e durante dois anos o conflito prolongou-se sem vitórias conclusivas dos atacantes. Em [[39 a.C.]], os triunviros assinaram um armistício com Sexto conhecido como ''Pacto de Messina''. As motivações deste cessar-fogo não eram de forma a perdoar Sexto e baseavam-se na necessidade de mobilizar as legiões estacionadas na Sicília para a campanha que Marco António preparava no Oriente. A paz não durou muito tempo. As brigas frequentes de Octávio com António representavam uma motivação política para resolver a questão de Sexto. Octávio tentou de novo conquistar a Sicília mas foi derrotado numa batalha naval em Messina em [[37 a.C.]] e novamente no ano seguinte. Mas cerca de um mês depois, em Setembro de [[36 a.C.]], [[Marco Vipsânio Agripa]] derrotou a frota de Sextus Pompeius ao largo do cabo de [[Náuloco]]. O resultado foi uma vitória expressiva do triunvirato, que obrigou Sexto a fugir uma vez mais.
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Sem a Sicília como base de apoio, a sua situação ficou tremida. Sexto escapou para o Oriente mas foi apanhado em Mileto em [[35 a.C.]] e executado por traição sem julgamento, por ordens de [[Marco Tício]], um homem da facção de Marco António. Como ainda detinha a cidadania romana, a sua morte violenta foi considerada ilegal pela facção de Octávio e usada como argumento na luta política que se vivia então dentro do triunvirato.
 
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[[Categoria:Optimates]]