O Livro dos Cinco Anéis: diferenças entre revisões

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Desde a primeira luta, aos treze anos, conheceu o sabor da vitória. Aos 17 anos, como era comum na época, parte em ''Musha Shugyo'', uma jornada de auto-aperfeiçoamento na qual os samurais viajavam de cidade em cidade procurando oponentes fortes para testar sua habilidade.
 
O Musha Shugyo de Musashi o levou a ter mais de 60 embates entre os 17 e 30 anos, nunca sendo derrotado. Estas disputas quase sempre eram coroadas com a morte do rival. Atitudes como esta, para nossos olhos, ocidentais, podem até parecer cruéis, mas para aquele grupo de nobres integrantes das classes mais abastadas a morte era encarada com naturalidade. De fato os samurais eram apresentados às artes militares para tomaremtornarem-se bons estrategistas, corajosos e aptos a tomar decisões, por vezes extremas, rapidamente. Em guerras e disputas, sua atitude era serena até mesmo diante da morte. Aquele que encontrava a iluminação por meio do Kenjutsu desenvolvia uma visão precisa da realidade, premiada com uma conduta digna e honesta. Musashi foi um mestre no Caminho da Espada; buscou a perfeição na arte da esgrima até sua fama alcançar as principais cortes do Japão.
 
Aos 30 anos, após vencer [[Sasaki Kojiro]], considerado um dos mais hábeis samurais da época, Musashi passou por uma grande mudança espiritual. Conforme escreveu anos mais tarde em sua mais famosa obra, o Livro dos Cinco Anéis, Musashi sentia que venceu estes duelos não por ter dominado a estratégia, mas por ser mais forte, preparado ou simplesmente por sorte. Passa então a buscar o significado mais profundo do caminho da espada, que o leva a entrar em contato com outras formas de arte, como pintura, escultura, caligrafia e também meditação Zen.