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[[Ficheiro:MeirellesIngres, Self-primeiramissa2portrait.jpg|left|150x140px120px|VictorAuto-retrato Meirelles:com A24 primeira missa no Brasilanos, 1861, Museu Nacional de Belas Artes1804.]]
 
'''[[Jean-Auguste Dominique Ingres]]''' (1780-1867) mais conhecido simplesmente por '''Ingres''', foi um celebrado [[Pintura|pintor]] e [[desenhista]] [[França|francês]], atuando na passagem do [[Neoclassicismo]] para o [[Romantismo]]. Foi um [[discípulo]] de [[Jacques-Louis David‎]] e em sua carreira encontrou grandes sucessos e grande fracassos, mas é considerado hoje um dos mais importantes nomes da pintura do [[século XIX]].
O '''[[Academismo no Brasil]]''' foi a expressão institucionalizada de todo o sistema de arte que prevaleceu no [[Brasil]] do início do [[século XIX]] até o início do [[século XX]], baseado nos princípios das academias de [[arte]] [[Europa|europeias]]. Nasceu com a [[Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios]] fundada por [[João VI de Portugal|Dom João VI]] em [[1816]] por incentivo da [[Missão Artística Francesa]], floresceu com a [[Academia Imperial de Belas Artes]] e o [[mecenato]] de [[Pedro II do Brasil|Dom Pedro II]] e encerrou-se com a incorporação de sua sucessora [[República|republicana]], a [[Escola Nacional de Belas Artes]], pela [[Universidade Federal do Rio de Janeiro]], em [[1931]].
 
Sua obra representa a última grande floração da veneranda tradição de pintura histórica. Também deixou obra notável no [[retrato pictórico]] e no [[Nu artístico|nu feminino]]. Sua pintura tinha um acabamento técnico impecável e a qualidade de sua linha foi sempre altamente elogiada. Respeitava profundamente os mestres do passado, assumindo depois da morte de David o papel de paladino da ortodoxia clássica contra a ascensão do Romantismo. Esclareceu sua posição afirmando que seguia ''"os grandes mestres que floresceram naquele século de gloriosa memória quando [[Rafael Sanzio|Rafael]] estabeleceu os eternos e incontestáveis padrões do sublime em arte... Sou, assim, um conservador de boa doutrina, e não um inovador"''. Não obstante a crítica moderna tende a considerá-lo como uma encarnação do mesmo espírito romântico que ele procurava evitar - opinião que foi expressa também por vários de seus contemporâneos -, enquanto que suas distorções expressivas de forma e de espaço o tornam um precursor da [[arte moderna]], exercendo influência sobre artistas como [[Edgar Degas|Degas]], [[Pablo Picasso|Picasso]], [[Henri Matisse|Matisse]] e [[Willem de Kooning]], entre vários outros.
Antes que um estilo específico, o Academismo é, estritamente falando, um método de ensino artístico profissionalizante de [[nível superior]], equivalente ao ensino universitário moderno. No Brasil tal sistema foi introduzido no período de vigência do [[Neoclassicismo]], estilo do qual foi um dos principais motores de difusão, e depois absorveu estéticas [[Romantismo|românticas]], [[Realismo|realistas]], [[Simbolismo|simbolistas]] e outras que deram o tom à virada do [[século XIX]] para o [[século XX|XX]], expurgando delas o que não se enquadrasse na formalidade da Academia. A estreita ligação da arte acadêmica brasileira com o poder constituído ampliou o significado do termo fazendo do Academismo nacional tanto um sistema de ensino quanto um movimento [[filosofia|filosófico]] e um [[Política|ato político]], como um [[laboratório]] para a formulação de importantes símbolos da identidade nacional e uma vitrine para a sua divulgação.
 
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