Antônio de Mariz Loureiro: diferenças entre revisões

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O prelado '''ANTONIO DE MARIZ LOUREIRO''' assumiu em 8 de junho de [[1644]] a administração eclesiástica do [[Rio de Janeiro]] para a qual fora nomeado em 8 de outubro de [[1643]].
Substituiu [[Pedro Homem Albernaz]], que exercia interinamente a prelazia da cidade. Logo depois da sua chegada, seguiu para [[São Paulo]], onde estivera em [[1641]] como ouvidor das minas. Diz [[Vivaldo Coaracy]] em sua obra «O Rio de Janeiro no século 17», página 121, que se envolveu como seus antecessores da questão da escravizaçao dos índios e «irritou profundamente os paulistas, que lhe negaram obediência, conspirando mesmo, segundo rezam as crônicas, contra a sua vida. Em vista da excitação dos ânimos, refugiou-se no convento dos franciscanos, que foi cercado pela população exacerbadam disposta a tirar um desforço do administrador. Loureiro conseguiu escapar aos seus perseguidores e, fugindo de São Paulo, regressou ao Rio de Janeiro.»
 
Diz o mesmo autor que as suas atitudes e as medidas ordenadas em relação não só à liberdade dos índios como com respeito aos costumes e hábitos dos moradores da cidade, excitaram grande oposição e cólera». Entre seus inimigos, salientavam-se mesmo sacerdotes pois pretendia introduzir reformas moralizadoras do clero... Sentindo-se inseguro na cidade, fugiu para o [[Espírito Santo]] a pretexto de uma visita pastoral e «aó os seus inimigos lhe proporcionaram veneno na comida», como no Rio de Janeiro fora feito a [[Mateus Aborim]]. Por veneno ou em conseguqência de abalo moral, o prelado enlouqueceu e, «impedido assim de exercer a prelazia, foi removido para Lisboa» onde morreu sem jamais recuperar as faculdades mentais.
Diz o mesmo autor que as suas atitudes e as medidas ordenadas em relação não só à liberdade dos índios «como com respeito aos costumes e hábitos dos moradores da cidade, excitaram grande oposição e cólera». Entre seus inimigos, salientavam-se até sacerdotes, pois pretendia introduzir reformas moralizadoras do clero...
 
Diz o mesmo autor que as suas atitudes e as medidas ordenadas em relação não só à liberdade dos índios como com respeito aos costumes e hábitos dos moradores da cidade, excitaram grande oposição e cólera». Entre seus inimigos, salientavam-se mesmo sacerdotes pois pretendia introduzir reformas moralizadoras do clero... Sentindo-se inseguro na cidade, fugiu para o [[Espírito Santo]] a pretexto de uma visita pastoral e «aó os seus inimigos lhe proporcionaram veneno na comida», como no Rio de Janeiro fora feito a [[Mateus Aborim]]. Por veneno ou em conseguqência de abalo moral, o prelado enlouqueceu e, «impedido assim de exercer a prelazia, foi removido para Lisboa» onde morreu sem jamais recuperar as faculdades mentais.
 
Categoria: Prelazia do Rio de Janeiro. Bispado do Rio de Janeiro.