Companhia Britânica da África do Sul: diferenças entre revisões

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A Companhia Britânica da África do Sul, mais conhecida por CBAS, nasceu no contexto da grande corrida à ocupação da [[África]] sub-sariana que se gerou na sequência da [[Conferência de Berlim]] e da oficialização do conceito de ''ocupação efectiva'' do território em detrimento das anteriores reivindicações territoriais baseadas na primazia da descoberta ou da conquista.
 
Com este enquadramento geopolítico, os interesses britânicos na [[África Austral]], particularmente depois de controlada a veleidade [[bóer]] de independência, estenderam-se rapidamente para os territórios do centro do continente, para a região localizada entre [[Angola]] e [[Moçambique]], que a historiografia portuguesa denomina pelas terras do [[mapa cor-de-rosa]], cor com que apareceram representadas num mapa oficial incluído em [[18961886]] como anexo a um Tratado com a França, sobre delimitação colonial, e depois [http://bnd.bn.pt/ed/eca_queiros/iconografia/imagens/cc976a/cc976a_3.jpg|oficialmente publicado].
 
Os territórios reclamados abrangiam a maior parte daquilo que são hoje os Estados do Zimbabwe, da [[Zâmbia]] e do [[Malawi]] e ainda porções das actuais [[África do Sul]] e [[Namíbia]]. Na sequência dessas reivindicações territoriais, e como forma de garantir o desejo de uma África de influência britânica ''do Cairo ao Cabo'', o governo britânico apoiou a criação de companhias dotadas de poderes majestáticos que permitissem a efectiva ocupação dos territórios em disputa.