Arthur de Gobineau: diferenças entre revisões
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'''Joseph Arthur de Gobineau''' ([[Ville-d'Avray]], [[14 de julho]] de [[1816]] — [[Turim]], [[13 de outubro]] de [[1882]]) foi um [[diplomacia|diplomata]], [[literatura|escritor]] e [[filosofia|filósofo]] [[frança|francês]]. Um dos mais importantes
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▲'''Joseph Arthur de Gobineau''' ([[Ville-d'Avray]], [[14 de julho]] de [[1816]] — [[Turim]], [[13 de outubro]] de [[1882]]) foi um [[diplomacia|diplomata]], [[literatura|escritor]] e [[filosofia|filósofo]] [[frança|francês]]. Um dos mais importantes teóricos do racismo no século XIX.
Nasceu de [[família]] comum, com poucas posses. Mais tarde, criaria para si uma falsa [[genealogia]] que o colocaria como membro de uma família [[aristocracia|aristocrática]], passando a se fazer conhecer pelo [[título nobiliárquico]] adotado de "''[[Conde]] de Gobineau''".
Vivendo em [[Paris]], a partir de [[1835]], tornou-se funcionário público como secretário do [[escritor]] [[Alexis de Tocqueville]], nomeado [[ministro]], em [[1849]]. Como diplomata, Gobineau serviu em [[Berna]], [[Hanover]], [[Frankfurt]], [[Teerã]], [[Rio de Janeiro]] e [[Estocolmo]].
Tinha pretensões artísticas, tendo tentado ser [[escultor]] e [[romancista]]. Mas se celebrizou como [[ensaista]] ao escrever seu "[[Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas]]" ([[1855]]), seu [[livro]] mais célebre, um dos primeiros trabalhos sobre [[eugenia]] e
Segundo ele, a mistura de raças ([[miscigenação]]) era inevitável e levaria a [[raça humana]] a graus sempre maiores de degenerescência física e intelectual. É-lhe atribuída a frase "''Não creio que viemos dos macacos mas creio que vamos nessa direção
▲[[Ficheiro:Gobineau a.png|thumb||127px|right|<center>Gobineau<center>]]
Sua segunda missão diplomática foi no [[Brasil]]. Aqui chegou em [[1869]], enviado por [[Napoleão III]]. Nunca escondeu sua animosidade para com o [[país]], que deixou um ano depois ([[1870]]). Travou amizade com o [[imperador]] [[Pedro II do Brasil|Pedro II]] que, mesmo sem compartilhar muitas de suas idéias, manteve uma amizade epistolar durante muitos anos, mesmo depois de sua partida do Brasil.
Não conseguiu ver com bons olhos nenhum aspecto da [[sociedade brasileira]], a não ser seus encontros com D. Pedro II. Para ele o Brasil não tinha futuro, país marcado pela presença de raças que julgava inferiores. A [[Composição étnica do Brasil|mistura racial]] daria origem a
: "''Mas se, em vez de se reproduzir entre si, a população brasileira estivesse em condições de subdividir ainda mais os elementos daninhos de sua atual constituição étnica, fortalecendo-se através de alianças de mais valor com as raças européias, o movimento de destruição observado em suas fileiras se encerraria, dando lugar a uma ação contrária.''"▼
Além de Gobineau, [[Louis Agassiz]] foi o viajante que melhor representou o ponto de vista do racismo científico entre nós.▼
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▲Além de Gobineau, [[Louis Agassiz]] foi o viajante que melhor representou o ponto de vista do [[racismo científico]] entre nós.
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