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''' A LINHAGEM DE PAI RUFINO – A ORIGEM DO AXÉ XANGÔ DE OURO
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A família que hoje conhecemos como o axé de '''Xangô de Ouro''' teve origem de uma tribo denominada '''INIYAWURÁ''' esta tribo instalou-se próximo à '''cidade de Abeokutá''', as margens do rio Niger, na Nigéria. Formada por descendentes nativos das cidades de Ilê Ifé e Oyó. O nome dado à tribo (pessoas de ouro ou gente de ouro), atribui-se ao fato dos nativos de Ifé e Oyó serem de grande postura, imponência e fidalguia. Tendo como patriarca os Orixás Xangô, Oxolufã e Obaluaiyê e como matriarca '''Yemanjá Ogum té''' que era senhora da cidade de Abeokutá.
 
O seu primeiro rei foi o nativo de Ifé, '''Oba Sanlafi''' que reinou durante os trinta e três primeiros anos de fundação da tribo. Iniciado para o orixá Oxolufã, carregava o Oxabetá (capacete, coroa) bem parecido com o rei de Oyó, pois Iniyawurá tinha base doutrinária, política e consagração ao orixá Xangô seu sucessor,''' Oba Kandufi Obea''' de Xangô reinou 25 anos dando lugar em seguida ao seu primogênito, '''Oba Odekanfi Obea''' que esteve no trono por mais de 45 anos era de Oxóssi Ibualama que era chamado por seu povo de Oba-jaré, o rei justo por seu senso de justiça e visão política.
 
De lá para cá, deu-se a sucessão, seguindo a forma inalterada aos dias de hoje de dois Xangôs; um Oxóssi; dois Xangôs; um Obaluaê não mudando nunca a ordem sucessória. A única particularidade notada é que todos os reis de Iniyawurá, de Obaluaiyê, tinham pouco tempo de coroa. O primeiro deste orixá a reinar, '''Oba Luogi''', carregou o cedro e a coroa por apenas 11 anos morrendo e dando lugar a seu primogênito Oba silegigbo, reinou entre 25 a 30 anos.
__TOC__
Não se tem registro corretamente a data de fundação da cidade, mas sabe-se que seus nativos tinham como ocupações principais a caça aos leopardos, tecelaria e artesanato em barro e couro. Também não se pode precisar a data correta da vinda dos membros da tribo para o Brasil, mas sabe-se, porém, que o talismã da família foi trazido por '''Unjibemin''' que adotou o nome de Francisco das Virgens, primeiro babalaxé da família no Brasil.
 
Ele Chegou em '''Salvador-Bahia , por volta de 1835 como escravo e dizia ser da etnia Eketu'''
==Projetos relacionados==
proveniente de uma região dedicada ao culto do Vodun Obaluaiyê e de Xangô, localizada na fronteira da Nigéria com o reino do Dahomei. Batizado mais tarde no catolicismo, como era exigido dos negros escravos, com o nome de '''Francisco Rufino das Virgens''', em homenagem ao seu primeiro “senhor” e à Maria, Nossa senhora, santa de grande devoção. Teve vários filhos, entre eles Regino José das Virgens, filho de Ogum e responsável pela guarda dos axés da família. Regino se uniu à escrava africana Josefa Valentina, filha do orixá Oxum, e desta união nasceu, entre outros, em 13 de janeiro de 1884, '''Hilário Remídio das Virgens''', em uma senzala localizada na Freguesia de Santo Antônio, região da antiga Salvador. Este negro escravo iniciou seu culto ao Orixá Obaluaiyê ainda na senzala, mas logo conseguiu comprar sua liberdade e se tornou alforriado. Constituiu família e estabeleceu casa de culto e Terreiro na Freguesia de Santo Antônio. Alem de zelador de Orixá, era Babalawo, com excelente jogo de búzios e opelê-ifá.
 
'''Hilário Remídio das Virgens ou Ojuobá''', (Salvador, 13 de janeiro de 1884 / Rio de Janeiro ano de 1976), filho de Regino José das Virgens e Josefa Valentina nasceu em uma senzala localizada na Freguesia de Santo Antônio, região da antiga Salvador-Bahia. Nasceu livre, graças a Lei do ventre livre, e desde sua mais tenra idade, começou a ser preparado pelo seu avô, Unjibemin, que se transformara em um importante Babalorixá, para dar continuidade aos fundamentos e axés da família. '''Filho de Oxolufã, mas com o eledá entregue à Àyrá''', como foi determinado pelo ifá de seu avô e pai de santo. Hilário aos sete (sete) anos de idade sofreu uma bolação, isto é, entrou em transe completo ocasionado pela incorporação violenta do seu Orixá Àyrá, tendo sido iniciado no candomblé (nação Ketu), por volta de 1891. Ele nunca disse seu verdadeiro Oruncó, ou seja, o nome de Orixá; no entanto, recebeu o título ou Ijoyê de Ojú Obá, Oyê (título) africano dado àqueles que se tornassem altos zeladores e dignitários do culto de Xangô. Como a família possuía otás (pedras de assentar Orixás) diretamente vindos da Nigéria, o seu Orixá foi assentado em um precioso otá de Xangô (Edun Ará), trazido da África pelo seu avó e pai de santo Unjibemin.
===Ligações entre Wikipédias===
Em 1894, morre Unjibemin deixando seu neto e filho de santo entregue aos seus pais carnais, para que os mesmos dessem continuidade às suas obrigações e ao aprimoramento dos conhecimentos fundamentais dos orixás, como também do idioma Ioruba, que passou a dominar fluentemente, apesar de não saber ler nem escrever o português. Assim se tornou o '''2º babalaxé da família no Brasil''' Fez, no ano de 1899, a obrigação de tiragem de Mão de Vumbi com a '''Mametu Nkisi Maria Rufino Duarte, conhecida como Mariquinha Lembá (?-1928)''', filha de Lembá e praticante da nação de Angola. Permaneceu como filho de santo de D. Mariquinha durante 29 anos, período este em que se aprofundou nos fundamentos do ritual de Angola sem, entretanto, desprezar os conhecimentos de Ketu adquiridos através de seu avô, Unjibemin. D. Mariquinha ou Mariazinha de Lembá era parente e irmã de santo de outra grande Ialorixá de Angola, '''D. Maria Neném''', de onde se originaram famílias importantes como Ciriaco do Omulú, Terreiro Tumba Jussara e de Bernardino do Oxalá, Terreiro Bate Folha Entretanto, em 1928 morre D. Mariquinha e, mais uma vez, Oju Obá faz obrigação de tiragem de Mão de Vumbi com o importante '''Babalorixá Florzinho da Encarnação, Babajibé''', filho de Oxolufã, praticante da nação Ketu e patriarca de uma das mais importantes famílias do Candomblé do Brasil – a "família Encarnação", aprofundando ainda mais seus conhecimentos de raiz familiares e do ritual Ketu. Entre 1910 e 1930 consta que, Hilário além de funcionário da Faculdade de medicina da Bahia, no cargo de servente, '''foi companheiro da famosa mãe de santo do Opô Afonjá, Ana Eugênia dos Santos, Obábiyi – de Xangô Ogodô''', uma das mais proeminentes Ialorixás do Candomblé, tendo vivido com ela por um bom tempo; consta também que participava dos rituais internos e de barracão do Candomblé do Gantois juntamente com o Ogã africano de lá, pai Bibiano, tendo sido com este um dos principais defensores da ascensão de Dona Menininha do Gantois ao poder daquela casa, em 1925, com apenas 26 anos de idade, o que foi muito contestado por outras correntes daquele Axé na ocasião.
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