Edgar Varèse: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
TXiKiBoT (discussão | contribs)
m Bot: Adicionando: ko:에드가 바레즈
Lucia Bot (discussão | contribs)
m retirando predefinição de artigos na qual ela não é necessária + Checkwiki fixes
Linha 1:
{{Música Erudita}}
 
'''Edgar(d) Victor Achille Charles Varèse''' ([[Paris]], [[22 de novembro]] de [[1883]] — [[Nova Iorque]], em [[6 de novembro]] de [[1965]]) foi um [[compositor]] [[frança|francês]] [[naturalizado]] [[Estados Unidos da América|estadunidense]].
 
Linha 17 ⟶ 15:
 
== Estética ==
 
Varèse havia definido muito cedo os parâmetros de uma nova ética da pesquisa musical. Ele queria que o rigor da pesquisa mantivesse uma firmeza artística desligada de qualquer teoria apriorística. Seu propósito é freqüentemente citado, pois ficou famoso por ser visionário, que a ele somente se refere o estado de inquietude no qual foram jogados desde então os compositores:
 
''Música, que deve viver e vibrar necessita de novos meios de expressão e somente a ciência consegue impregná-la com ímpeto juvenil...juvenil… eu sonho com instrumentos que obedeçam ao pensamento e que, apoiados por uma torrente de timbres ainda não sonhados, servirão para qualquer combinação que eu lhe escolha impor e se submeterão às exigências de meu ritmo interior. ''
 
Em 1958, o ''Concret PH (Parabole – Hyperbole)'', de [[Iannis Xenakis]], peça curta de dez minutos, serviu de interlúdio durante o concerto no Pavilhão Philips, da [[Expo 58|Exposição Universal de Bruxelas]]: ele preparava os ouvintes para o ''Poème Électronique'', de Edgar Varèse. O espaço sonoro redistribuído cumpria então um papel bem mais importante do que um simples meio, que um substrato para a obra: ele eleva-se ao nível de parâmetro da composição. Desde ''Hyperprism'' (1923), Varèse começou a criar uma música que integra o componente espacial a uma nova dimensão da representação, a uma ''música espacializada''.
 
== Obras ==
* ''Un grand sommeil noir'' (1906), para soprano e piano (uma versão orquestral foi realizada por Antony Beaumont)
* ''Amériques'' (1921), para grande orquestra.
* ''Offrandes'' (1921), para soprano e orquestra de câmara.
* ''Hyperprism'' (1922-23), para pequena orquestra e percussão.
* ''Octandre'' (1924), para sete instrumentos de sopro e contrabaixo.
* ''Intégrales'' (1924-25), para pequena orquestra e percussão.
* ''Arcana'' (1926-27), para grande orquestra.
* ''Ionisation'' (1931), para 13 percussionistas. Ao menos duas versões para 6 percussionistas foram propostas: a primeira, por Georges Van Gucht, para ''Les Percussions de Strasbourg'', a quem Varèse deu sua permissão, e a segunda, em 2002, por Georges Boeuf, para 'Symblêma', sobre a qual o maestro Frédéric Daumas escreveu em 08 de julho de 2003: "Esta última versão é igualmente para 6 percussionistas. Ela respeita escrupulosamente a partitura original e foi concebida de maneira a conservar a ''espacialiazação'' do som da versão para 13. ''
* ''Ecuatorial'' (1934), para coro, trompetes, trombones, piano, órgão, 2 [[ondas Martenot]] e percussão.
* ''Densité 21,5'' (1947), exclusivo para flauta.
* ''Déserts'' (1954), para instrumentos de sopro, de percussão e fita magnética.
* ''Poème Électronique'', para fita magnética (1958).
* ''Nocturnal'' (1959-61) para soprano, coro e orquestra (inacabada).
* ''Nuit'', calcada em poema de Henri Michaux, para soprano, instrumentos de sopro, contrabaixo e percussão (inacabada).
 
== {{Bibliografia}} ==
* [[Fernand Ouellette]], ''Edgard Varèse'', Paris, Christian Bourgois, coll. Musique/Passé/Présent, 1989, 337 p.  ISBN 2-26700810-6, em francês.
 
{{biografias}}
Linha 47 ⟶ 44:
{{sem imagem}}
 
[[Categoria:Compositores da França|VarèseVarese, Edgard]]
[[Categoria:Compositores clássicos do século XX|VarèseVarese, Edgard]]
 
[[ca:Edgar Varèse]]