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{{PBPE|''Odisséia'Odisseia'|''Odisseia''}} (em [[Língua grega antiga|grego]]: Οδύσσεια, [[Transliteração]] ''Odýsseia'') é uma dos dois principais [[Poesia épica|poemas épicos]] da [[Grécia Antiga]], atribuídos a [[Homero]]. É, em parte, uma sequência da ''[[Ilíada]]'', outro obra creditada ao autor, e é um [[poema]] fundamental ao [[cânone ocidental]] moderno, e, historicamente, é a segunda - a primeira sendo a própria ''Ilíada'' - obra existente da literatura ocidental, tendo sido escrita provavelmente no fim do [[século VIII a.C.]], em algum lugar da [[Jônia]], região da costa da [[Ásia Menor]] então controlada pelos [[gregos]], e atualmente parte da [[Turquia]].<ref>Introdução de [[D.C.H. Rieu]] à ''Odyssey'' (Penguin, 2003), p. ''xi''.</ref>
 
O poema está centrado principalmente no [[herói]] grego [[Odisseu]] (ou [[Ulisses]], como era conhecido na [[mitologia romana]]) e sua longa viagem para casa depois da [[queda de Tróia]]. Odisseu leva dez anos para chegar à sua terra natal, [[Ítaca]], depois da [[Guerra de Troia]], que também havia durado dez anos.<ref>O cão de Odisseu, Argos, morre ''autik' idont' Odusea eeikosto eniauto'' ("vendo Odisseu novamente no vigésimo ano"), [http://www.perseus.tufts.edu/cgi-bin/ptext?lookup=Hom.+Od.+17.290 ''Odyssey'' 17.327]; cf. also [http://www.perseus.tufts.edu/cgi-bin/ptext?lookup=Hom.+Od.+2.129 2.174-6], [http://www.perseus.tufts.edu/cgi-bin/ptext?lookup=Hom.+Od.+23.85 23.102], [http://www.perseus.tufts.edu/cgi-bin/ptext?lookup=Hom.+Od.+23.129 23.170].</ref> Em sua ausência, presume-se que tenha morrido, e sua esposa, [[Penélope]], juntamente com seu filho, [[Telêmaco]], são obrigados a lidar com um grupo de indisciplinados pretendentes, os ''Mnesteres'' (em grego: ''Μνηστῆρες'') ou ''Proci'', que competem pela mão de Penélope em casamento.
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Enquanto isso, Telêmaco navega para casa, vindo de Esparta, fugindo de uma emboscada preparada pelos pretendentes. Desembarca na costa de Ítaca e se dirige à casa de Eumeu; lá, pai e filho se encontram, e Odisseu se identifica para o filho (embora ainda não para Eumeu), e decidem que os pretendentes devem ser mortos. Telêmaco chega à sua casa primeiro; acompanhado por Eumeu, Odisseu retorna ao seu lar, ainda fingindo ser um mendigo, e presencia as arruaças dos pretendentes. Encontra-se com Penélope, e testa suas intenções com uma história inventada sobre seu nascimento em Creta onde, segundo ele, teria se encontrado com Odisseu. Ao ser interrogado, acrescenta que também havia estado recentemente em Tesprócia, onde fora informado sobre as viagens recentes de Odisseu.
 
Sua identidade é descoberta pela caseira, [[EuricleiaEuricléia]], quando ela lava seus pés e descobre uma antiga cicatriz que Odisseu tinha, fruto de uma caçada a [[javali]]s; ele a faz jurar segredo. No dia seguinte, instigada por Atena, Penélope convence os pretendentes a competir por sua mão, numa competição de [[arco-e-flecha]], utilizando o arco de Odisseu - que participa da competição, ainda disfarçado, e, após ser o único com força suficiente para dobrar o arco, a vence. Odisseu passa então a disparar flechas contra os pretendentes; com a ajuda de Atena, Telêmaco, Eumeu e Filoteu, um pastor, todos são mortos; Odisseu ainda executa, juntamente com Telêmaco, doze das criadas da casa que haviam feito sexo com os pretendentes, e, após mutilá-lo, também executam o pastor de cabras [[Melâncio]], que havia caçoado de Odisseu e o maltratado. Odisseu então finalmente se identifica para Penélope, que, hesitante, o aceita após ele descrevê-la a cama que teria construído para ela após se casarem.
 
No dia seguinte Odisseu e Telêmaco visitam a fazenda de seu velho pai, [[Laertes]], que também só aceita sua identidade após ver Odisseu descrever corretamente o pomar que Laertes lhe dera certa vez.
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