Psiquiatria da infância e adolescência: diferenças entre revisões

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Muitas situações clínicas envolvendo crianças e adolescentes não os categorizam como portadores de transtorno mental.
 
'''História da Psiquiatria da Infância'''
--[[Usuário:Marciocandiani|medicobelohorizonte]] ([[Usuário Discussão:Marciocandiani|discussão]]) 22h44min de 12 de dezembro de 2009 (UTC)
 
Durante o século XIX os transtornos mentais em crianças eram classificados e tratados como doenças neuropediátricas.
 
A Psiquiatria da Infância era diretamente associada ao retardo mental e o controle do comportamento infantil era disciplinador em relação a ordem ao corpo ao tem o e ao sexo.
Bibliografia:
 
No século XX Sancte de Sactis descreve a "demência precocíssima", conforme conceitos de Krapelin e Heller (esquizofrenia infantil), conforme Ajuriaguerra 1977.
 
No princípio do século XX, havia tratamento em crianças e adolescentes com brometos, láudano, codeína, malarioterapia, insulinoterapia e eletroconvulsoterapi mesmo em pequena escala.
 
Com a descoberta dos efeitos sedativos da clorpromazina em 1950 e, posteriormente, antipsicóticos e antidepressivos, além de terapias psicodinâmicas passsam a ganhar mais espaço.
 
Há relato e uso de Leucotomia pré-frontal (cirurgia neurológica para retirada de parte do cérebro ) indicada, à época, para redudir a agressividade em determinados quadros (Krinsky, 1949).
 
Com influência da antipsiquiatria nos anos 60 e influências psicanalíticas foram criadas comunidades terapêuticas, como Leo Kanner em Porto Alegre.
 
O autismo passou a ser tratado com antipsicóticos, assim como os transtornos invasivos do desenvolvimento e as esquizofrenias de início na infância.
 
Quadros depressivos com tricíclicos (imipramina, clomipramina) inicialmente. Depois com inibidores da recaptaçao de serotonina (fluoxetina, sertralina).
 
Os psiquiatras da infancia comecaram a utilizar estabilizadores do Humor como o carbonato de litio, carbamazepina e ácido valproico em pacientes com transtorno bipolar do humor (antiga psicose maníaco depressiva). Além de antipsicóticos também utilizados nestes quadros (haloperidol, risperidona).
 
Desde 1949 já se fazia uso de estimulantes para quadros de hiperatividade, TDAH, e o Metilfenidato é utilizado mais frequentemente no Brasil (e no mundo todo) - Apesar de todos os mitos de que, inclusive, a hiperatividade ou TDAH é uma invensão da indústria farmacêutica.
 
 
 
'''Bibliografia''':
 
1) <ref>Assumpção & Kuckzynski - Tratado de Psiquiatria da Infância e Adolescência, São Paulo: Atheneu, 2003.</ref>