Carlo Ginzburg: diferenças entre revisões

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'''Carlo Ginzburg''' ([[Turim]], [[1939]]) é um [[história|historiador]] e [[antropologia|antropólogo]] [[itália|italiano]], conhecido como um dos pioneiros no estudo da [[micro-históriamicrohistória]]. Filho do professor e tradutor Leone Ginzburg e da romancista [[Natalia Ginzburg]], estudou na ''Scuola Normale Superiore'' de Pisa, e em seguida no ''[[Warburg Institute]]'' de Londres; ensinou história moderna na Universidade de Bolonha e, em seguida, nas universidades de Harvard, Yale e Princeton, e na [[Universidade da Califórnia]], Los Angeles (nesta última, ocupou, durante duas décadas desde 1988, a cadeira de história do Renascimento italiano). Desde 2006, ele ocupa a cadeira de história cultural européia na ''Scuola Normale Superiore'' de Pisa.
 
Atento especialista das atitudes e crenças religiosas populares do início da época moderna, publicou em 1966 ''Os andarilhos do bem'' (''I Benandanti''), um estudo sobre a sociedade camponesa de Friul do século XVI, no qual ilumina, tendo como base um tipo de documentação relacionada a processos inquisitoriais, a relação dialética entre um complexo sistema de crenças amplamente disseminadas no mundo rural, resultado da evolução de um antigo culto agrário, e sua interpretação pelos inquisidores que tendiam a equipara-las a formas codificadas de bruxaria. Tornou-se mundialmente conhecido com a obra ''[[O queijo e os vermes]]'' (''Il formaggio e i vermi'', 1976), que abordava a vida de um camponês em [[Montereale Valcellina]], [[Itália]]. Em ''História noturna'' (''Storia notturna'', 1989), ele traça um caminho complexo desde a caça às bruxas até uma grande variedade de práticas que evidenciam substratos de cultos [[xamanismo|xamânicos]] na [[Europa]].