Cabo submarino: diferenças entre revisões

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O tempo de transmissão de um sinal, que nos primórdios da telegrafia ainda era medido em minutos, caiu para milissegundos com o emprego da fibra ótica. Atualmente o maior cabo óptico submarino do mundo em extensão é o SEA-ME-WE 3, que mede 38 mil quilômetros e interliga 32 países do Sudeste Asiático, do Oriente Médio e da Europa...
 
Decorrem atualmente algumas iniciativas que poderão servir para melhorar radicalmente a forma como África – e em particular a África lusófona – acede e se conecta à Internet. Um dos projetos em curso é o “MaIN OnE Project”, o lançamento de um cabo submarino de Banda Larga em fibra ótica que irá ligar a costa ocidental africana à Europa, através de… Portugal. O novo cabo permitirá aumentar a rapidez e fiabilidade das ligações africanas à Internet global e para além de dados, será também utilizado para comunicações de voz. O cabo terá uma capacidade de 1,28 terabits por segundo e irá servir Portugal, Marrocos, Senegal, Costa do Marfim, Gana, Nigéria, Gabão, a República Democrática do Congo, Angola e a África do Sul. O cabo começará a ser instalado ainda antes do final deste ano e deverá estar completamente operacional em 2010. No total, o cabo submarino terá mais de 14 mil quilómetros de comprimento
 
O cabo será instalado por uma empresa privada, a “Main Street Technologies” (MST) e é uma empresa de capital nigeriano.
 
A nova estrutura permitirá aliviar a dependência para serviços de comunicações baseados em satélites – altamente dispendiosos e só acessíveis às grandes empresas – e por um cabo lançado em 2002 e que já ligava a África do Sul a Portugal, também, mas que cedo se revelou insuficiente para o volume de comunicações requerido.
 
O novo cabo submarino vai disponibilizar serviços a metade do preço dos atuais (via satélite) e será crucial para o desenvolvimento do continente africano, onde a taxa de penetração da Internet é inferior a 5% de toda a população. Este cabo – assim como outros idênticos que estão em fases diferentes de lançamento – não vão resolver o problema essencial do acesso à Internet em África que é o da do “último quilómetro”… Ou seja, a ligação que nos leva até casa um ponto de acesso, a qual é por regra de muito má qualidade, com falhas de serviço constantes, com baixas velocidades e a um alto preço, para os padrões de vida locais. Estes cabos oceânicos vão permitir o aparecimento de ISPs de “retalho” praticando preços razoáveis, mas não resolverão o problema da acessibilidade africana à rede global…
 
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