Corso carnavalesco: diferenças entre revisões
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Desambiguação assistida por bot: Afonso Pena |
|||
Linha 1:
O '''corso carnavalesco''', ou simplesmente '''corso''', é o nome que os passeios das [[Sociedade carnavalesca|sociedades carnavalescas]] do século XIX adquiriram no início do século XX, no Rio de Janeiro.
Consistia no desfile de carruagens enfeitadas e, posteriormente, de automóveis sem capota, repletos de foliões que percorriam o eixo Avenida Central-Avenida Beira-Mar, no Rio de Janeiro.
A popularização dos automóveis afastou os foliões das classes alta e média, e nos anos 40 acabou desaparecendo de vez.▼
Ao se cruzarem, os ocupantes dos veículos lançavam entre si, confetes, serpentinas e esguichos de lança-perfume.
Por sua própria natureza, o corso era uma brincadeira exclusiva das elites, que possuíam carros ou que podiam pagar seu aluguel nos dias de carnaval.
Os grandes centros urbanos brasileiros rapidamente aderiram à moda surgida na capital, e passaram a apresentar corsos em suas principais artérias, como a [[avenida Paulista]] em [[São Paulo]], por exemplo.
Uma grande divulgação do corso aconteceu durante o carnaval de [[1907]], quando as filhas do então presidente [[Afonso Augusto Moreira Pena|Afonso Pena]], fizeram um passeio no automóvel presidencial, pela Avenida Beira-Mar, no Rio de Janeiro.
▲
[[Felipe Ferreira]], em seu [[O livro de ouro do carnaval brasileiro]], sugere que o surgimento de bailes exclusivos para elite, como o famoso [[Baile do Municipal]], após a organização do carnavaol carioca em 1932, teve papel determinante na decadência do corso.
[[Categoria: Carnaval]]
|