Caio Terêncio Varrão: diferenças entre revisões

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'''Caio Terêncio Varrão''', (em [[latim]] ''Caius Terentius Varro''), foi militar e [[cônsul]] [[República Romana|romano]] do [[século III a.C.]]
 
==Biografia==
Eleito cônsul em [[216 a.C.]] com o colega [[Lúcio Emílio Paulo]] (cônsul [[219 a.C.]]) lutou junto a ele na [[Batalha de Canas]] em [[216 a.C.]] contra o [[Cartago|cartaginês]] [[Aníbal]]. Na batalha, os [[República Romana|romanos]] sofreram uma dura derrota e o cônsul Emílio perdeu a vida.
 
Antes de ser eleito cônsul, CaioVarrão foi [[pretor]] em [[218 a.C.]] Foi eleitoe [[procônsul]] em [[PicenumAscoli Piceno (província)|Piceno]], de [[215 a.C.|215]] a [[213 a.C.]],. eEntre em [[208 a.C.|208]]–[[207 a.C.]] foi enviado, como [[propretor]] na [[Etrúria]], lutou contra o irmão de Aníbal, [[Asdrúbal]]. Em [[200 a.C.Aníbal]], foi enviado como embaixador à [[ÁfricaAsdrúbal]].
 
Eleito cônsul em [[216 a.C.]], comandou, com seu colega consular, [[Lúcio Emílio Paulo]], as forças romanas que enfrentaram Aníbal na [[Batalha de Canas]]. Nessa batalha,
[[Roma Antiga|Roma]] sofreu sua mais dura derrota na [[Segunda Guerra Púnica]], tendo o cônsul Emílio perdido a vida. Varrão escapou da morte retirando-se para [[Venúsia]], trinta milhas adiante, junto com um pequeno grupo de cavaleiros aliados. O historiador [[Políbio]], que o responsabiliza pelo desastre romano, diz que "''ele desgraçou a si mesmo com tal fuga''" e que "''o exercício do seu mandato tinha sido o menos proveitoso possível para o seu país''". Todavia, ao retornar a Roma, foi recebido festivamente pelo povo, que o congratulou por não ter perdido sua esperança na República.
Em [[200 a.C.]], foi enviado como embaixador à [[África]].
 
==Revisão histórica==
 
Tradicionalmente, Varrão tem sido apontado como o principal responsável pelo desastre de Canas, sobretudo pelo ataque romano ter sido deflagrado em seu dia de comando.
Todavia, historiadores modernos vêm promovendo uma revisão de sua imagem, observando que ela resulta dos escritos de [[Tito Lívio]] e [[Políbio]], que ressaltam sua condição de [[Plebeu|plebeu]], em contraposição ao [[Patrício|patrício]] Emílio Paulo. Ademais, ao escrever a história da batalha, Lívio louvou-se em Políbio que, por seu turno, teve como principal informante o filho do cônsul patrício, [[Lúcio Emílio Paulo Macedônico]]. Observam também que, à época do acontecimento, Varrão não foi anatematizado pelo povo romano, antes pelo contrário, foi festejado ao retornar à cidade.
 
==Bibliografia==
* Polibio. [[Histórias]]. Brasília: UNB, 1985. ISBN 978-85-230-0196-4
* Tito Livio. [[História de Roma]]. Belo Horizonte: Crisálida, 2008. ISBN 978-85-87961-30-3
 
 
{{Começa caixa}}
{{Caixa de sucessão|título=[[Cônsul romano|Cônsul]] da [[República romana]]|antes=[[Cneu Servílio Gêmino]], [[Caio Flamínio Nepote]]<br />e [[Marco Atílio Régulo (cônsul 217 a.C.)|Marco Atílio Régulo]]|depois=[[Tibério Semprônio Graco]]<br />e [[Lúcio Póstumo Albino]]|anos='' com [[Lúcio Emílio Paulo Macedônico]]''<br />[[216 a.C.]]}}