Henrique Pinto: diferenças entre revisões

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[[FileFicheiro:Pinheiro - Grupo do León.jpg|200px|right|thumb|O [[Grupo do Leão]], por [[Columbano]].]]
'''Manuel Henrique Pinto''' ([[Cacilhas]],[[ 1853]] – [[Figueiró dos Vinhos]], [[1912]]), [[Pintura|pintor]] do primeiro [[Naturalismo]], integra desde a primeira hora o “'''[[Grupo do Leão]]'''”.<ref>{{citar web
|url=http://mjm.imc-ip.pt/pt-PT/biografias/ContentDetail.aspx?id=102
|titulo=Museu José Malhoa - Manuel Henrique Pinto
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== Vida Artística ==
 
Expõe pela primeira vez na 10ª Exposição da ''Sociedade Promotora de Belas Artes'' (1874), três ''Paysagens'' tiradas da outra banda. E participa, como Malhoa, nos Concursos para Pensionista do Estado no Estrangeiro de 1874 e 1875 com os resultados conhecidos: a anulação dos mesmos. Enquanto o amigo, despeitado, se dedica a vender chapéus na loja do irmão, M. H. Pinto, parece, dedica-se ao restauro de pinturas antigas.
 
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Na década seguinte, Henrique Pinto, já em [[Tomar]], será um dos Sócios Fundadores Correspondentes do novo '''Grémio Artístico''' presidido por [[Silva Porto]].
 
Participa em oito das nove Exposições organizadas pelo Grémio entre 1891 e 1899, está ausente sómente na 3ª. O seu “Adormecido”(1891) recebe uma Terceira Medalha na 2ª do Grémio (1892), a primeira onde são atribuídos prémios.
 
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À [[Exposição Universal de 1900|Exposição Universal de Paris]] (1900) envia “A Ceia”, Medalha de Prata, quadro desaparecido, como muitas outras obras nacionais, em naufrágio na viagem de regresso.
 
== No novo Século ==
 
Na viragem do [[século XX|Século]], aparece como Sócio Fundador Correspondente da [[Sociedade Nacional de Belas Artes]], de que Malhoa é o primeiro presidente. Estará presente em todas as Exposições por ela organizadas até à data da morte.
 
Segunda Medalha na 3ª da SNBA (1903), com “Dar de Comer aos que Têm Fome”(1902), MNAC – depois conhecido como “O Almoço”.
 
De novo galardoado na mostra seguinte com uma Segunda Medalha (1904), ano em que não são conferidos prémios mais elevados, quando apresenta “As Velhas (do Café)”, “Limpando o Milho”(1903), “Chuchadeira”, “Recolhendo à Aldeia”(1903), “O Pífaro Novo”(1903), e “Pescadores do Nabão”.
 
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Estas duas últimas estarão ainda em 'Madrid (1912) onde, rezam as crónicas, farão algum sucesso.
 
== Uma carreira no Ensino ==
A par da carreira como pintor, Manuel Henrique Pinto abraça a vida de professor do então novo [[Ensino Industrial]], como alguns dos seus amigos do Leão – [[João Vaz]] em Xabregas, [[Cipriano Martins]] em Tomar, [[Ribeiro Cristino]] em Leiria. Pinto é nomeado, em 1884, ''Professor de uma das cadeiras de desenho industrial creadas por decreto'', indo para [[Portalegre]] organizar a abertura da Escola de Desenho Industrial Fradesso da Silveira, da qual será Director. Pelo ano de 1888 transfere-se para [[Tomar]], mais pertinho de Figueiró, onde irá ocupar durante mais de duas décadas o lugar de Professor e Director da Escola Jacôme Ratton, antes a cargo do malogrado amigo Cipriano Martins. Depois da implantação da RepublicaRepública, vem para Lisboa para a Escola Marquês de Pombal, e no ano seguinte será nomeado Director, não chegando a tomar posse do cargo.
 
A par da carreira como pintor, Manuel Henrique Pinto abraça a vida de professor do então novo [[Ensino Industrial]], como alguns dos seus amigos do Leão – [[João Vaz]] em Xabregas, [[Cipriano Martins]] em Tomar, [[Ribeiro Cristino]] em Leiria. Pinto é nomeado, em 1884, ''Professor de uma das cadeiras de desenho industrial creadas por decreto'', indo para [[Portalegre]] organizar a abertura da Escola de Desenho Industrial Fradesso da Silveira, da qual será Director. Pelo ano de 1888 transfere-se para [[Tomar]], mais pertinho de Figueiró, onde irá ocupar durante mais de duas décadas o lugar de Professor e Director da Escola Jacôme Ratton, antes a cargo do malogrado amigo Cipriano Martins. Depois da implantação da Republica, vem para Lisboa para a Escola Marquês de Pombal, e no ano seguinte será nomeado Director, não chegando a tomar posse do cargo.
 
Morre no fim das férias, a 26 de Setembro de 1912, na Quinta das Lameiras, em [[Figueiró dos Vinhos]]. Por iniciativa de Malhoa, é então fundido em bronze o seu busto, moldado anos antes (1892) por [[Josef Füller]], também professor em Tomar, e colocado sobre a sua campa, ao arrepio da orientação geral do cemitério, “''olhando a vila, que ele tanto amava''”.
 
No ano seguinte, na 10ª Exposição da SNBA, perto de duas dezenas de quadros seus são de novo mostrados, “''sendo destinado um lugar especial aos trabalhos do saudoso amigo''”, conforme palavras sentidas de João Vaz.
{{Referências}}
 
== {{Bibliografia}} ==
* Catálogos da Sociedade Promotora, “Leão”, Grémio Artístico, SNBA, e outros, anos de 1874 a 1913.
 
* FRANÇA, José-Augusto - "A Arte em Portugal no Século XIX", 2ºvol, Lisboa, Livraria Bertrand, 1967.
*Catálogos da Sociedade Promotora, “Leão”, Grémio Artístico, SNBA, e outros, anos de 1874 a 1913.
* GAMA, Luís Borges da, e outros – “Homenagem a Henrique Pinto. Exposição de Pintura…”, Figueiró dos Vinhos, Pelouro da Cultura da CMFV, 2002
 
*FRANÇA PAMPLONA, José-AugustoFernando -de "A Arte“Dicionário emde PortugalPintores noe SéculoEscultores XIX"Portugueses…”, vol. IV, Lisboa, LivrariaCivilização BertrandEditora, 19672000.
* PAMPLONA, Fernando de – “Um Século de Pintura e Escultura em Portugal. 1830-1930”, Lisboa, Livraria Tavares Martins, 1943
 
*GAMA, Luís Borges daRAPOSO, eJosé outrosAbrantes“Homenagem a“Manuel Henrique Pinto. ExposiçãoVida dee Pintura…”,Obra. FigueiróEnsaio dosBio-Iconográfico”, VinhosAlmada, PelouroCasa da CulturaCerca da- CMFVCMA, 2002
 
*PAMPLONA, Fernando de – “Dicionário de Pintores e Escultores Portugueses...”, vol. IV, Lisboa, Civilização Editora, 2000.
 
*PAMPLONA, Fernando de – “Um Século de Pintura e Escultura em Portugal. 1830-1930”, Lisboa, Livraria Tavares Martins, 1943
 
{{Portal3|Pintura|Portugal}}
*RAPOSO, José Abrantes – “Manuel Henrique Pinto. Vida e Obra. Ensaio Bio-Iconográfico”, Almada, Casa da Cerca - CMA, 2002
 
{{Ref-section}}
[[Categoria:Pintores de Portugal]]
[[Categoria:Pintores do naturalismo]]