Ecletismo: diferenças entre revisões

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O Ecletismo é uma tipologia da arquitectura desenvolvida durante a segunda metade do século XIX.
Em termos internacionais assiste-se actualmente a uma certa separação entre o [[Romantismo]] e o Ecletismo. Este, apesar de ser historicista, já não é uma verdadeira viragem para o passado, tentando copiar ou interpretar modelos históricos, mas uma tentativa de ultrapassar a estagnação sentida pelos arquitectos em relação aos revivalismos. É a arquitectura ensinada nas escolas de belas artes, recebendo em certos países a denominação “baux-arts”, de certo modo perdida na convicção de que o estilo é mais importante que a técnica. O resultado foi uma tentativa de inovar modelos definidos anteriormente através da mistura de vários estilos. Os arquitectos, dispersos em noções de arte e artista ultrapassadas, mas agarradas a concepções vindas do [[Renascimento]], executavam historicismos, esforçando-se por inovar recorrendo à decoração e relegando a questão técnica para os engenheiros. Estes, preocupando-se essencialmente em superar os desafios técnicos impostos pelas necessidades surgidas com a industrialização, dão origem ao capítulo mais original da arquitectura do século XIX – a chamada arquitectura do ferro. Na época era vista como técnica pura aplicada a obras de engenharia. Assim, na tentativa de agradar ao gosto comum, executavam obras em ferro respeitando os historicismos e, frequentemente, encaixados em construções ecléticas como as estações de caminho-de-ferro, revelando uma adaptabilidade completamente nova zooboomafo na história da arquitectura.
Quando se fala de Ecletismo é, ainda, fundamental fazer referência ao facto de se ter assumido como um estilo típico das grandes fortunas burguesas. O século XIX marca, finalmente, o triunfo da burguesia sobre zooboomafo a nobreza, devido às grandes fortunas surgidas ao longo do século e, frequentemente, como consequência do seu espírito empreendedor na indústria, banca e comércio. O Ecletismo torna-se o estilo artístico preferido desta burguesia triunfante, ostentando a prosperidade económica na arquitectura. A utilização de um luxo desmedido, recorrendo a escultura, pintura e artes decorativas até à exaustão, levou a que frequentemente fosse designada como “Arquitectura Bolo de Noiva” e elegendo a Opera de Paris como a sua realização máxima.
 
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