Escola Secundária José Falcão: diferenças entre revisões

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O Liceu D. João III foi um dos dois liceus de formação de professores em Portugal desde os finais da década de 1930 até 1947, (o outro era o Liceu Pedro Nunes, em Lisboa), sendo mesmo, entre 1947 e 1956, o único liceu no país a fazer formação de professores. De 1956 a 1974, o estágio apenas se podia realizar em três liceus: aos de Coimbra e de Lisboa juntava-se o Liceu D. Manuel II, do Porto. Gerações de professores estagiários passaram pelo Liceu D. João III e pela Escola Secundária José Falcão, vindo alguns a ser professores no próprio Liceu e actualmente na Escola Secundária José Falcão, e estando muitos espalhados pelas escolas de todo o país.
 
Neste início de século XXI, a Escola Secundária José Falcão continua a ser uma escola de formação, de formação de professores e de alunos, naturalmente, oferecendo os cursos do Ensino Secundário, diurno e nocturno, mas também o 3.º Ciclo do Ensino Básico: nos anos lectivos de 2006/2007 e de 2007/2008, a Escola tem o prazer de receber turmas do Sétimo e do Oitavo Ano de escolaridade, retomando esta sua vertente de formação de jovens alunos que sempre tivera desde a sua fundação, apenas com uma breve interrupção de 2000 a 2006. <ref>Site da Escola Secundária José Falcão</ref>
 
== Biblioteca ==
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Alguns dos livros que pertencem à biblioteca vieram do antigo Colégio da Artes (fundado pelo Rei D. João III em 1548) e do extinto Colégio de São Bento.
 
Muitos desses livros antigos, alguns deles do século XV, estão hoje à guarda da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra: constituem o chamado Fundo Antigo da Escola José Falcão. <ref>Site da Biblioteca da Escola Secundária José Falcão</ref>
 
== Edifício ==
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O liceu masculino retomaria o nome de José Falcão em 1974, começando com a democracia a sofrer diversas alterações: a piscina foi transformada em auditório; um pré-fabricado destruiu o espaço exterior entre o Pavilhão e a Casa do Reitor; a cobertura plana é substituída por uma cobertura em chapa de duas águas e as caixilharias de madeira e ferro são substituídas por uma caixilharia de alumínio de desenho fraco. A sequência de obras e projectos pontuais tem lentamente danificado com gravidade este exemplo raro do modernismo de Coimbra. Neste sentido, torna-se urgente uma intervenção profunda no edifício da actual Escola Secundária José Falcão que, no entanto, concilie a sua precisão funcional com a sua fragilidade construtiva; paradoxo que decorre da sua própria condição moderna. Por um lado, a arquitectura moderna procura dar uma resposta às necessidades programáticas fazendo a forma seguir a função e, por outro lado, explora os novos sistemas construtivos para dar resposta às necessidades conceptuais – grandes envidraçados, superfícies planas, leveza estrutural, ausência de ornamentação, etc.
 
Estas condições têm criado algumas dificuldades de “envelhecimento” para estes edifícios que têm dificuldade em integrar as alterações aleatórias decorrentes do quotidiano. A intervenção nos edifícios da arquitectura moderna obriga, assim, a uma consciência rigorosa do edifício e da sua história de modo a estabelecer uma perspectiva de actuação unitária que, dando resposta às novas exigências de programa ou de conforto, não condicione os valores culturais que a modernidade tão dificilmente construiu. <ref>Ver "do Liceu Dr. Júlio Henriques à Escola Secundária José Falcão" de Gonçalo Canto Moniz em http://www.uc.pt/rualarga/anteriores/19/11</ref>
 
== Actualidade ==
A Escola Secundária José Falcão é actualmente uma das melhores escolas secundárias do país, tendo ficado posicionada no 30º lugar do Ranking de Escolas em 2009, destacando-se o 9º lugar entre as escolas públicas.
 
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== Alunos ilustres ==
* [[Almada Negreiros ]]
* [[Eça de Queiroz]]
* [[Almeida Santos]]
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* [[José Eduardo Rosa Vale e Castro]]
* [[Filipe Albuquerque]]
 
{{Referências}}
 
[[Categoria:Escolas básicas e secundárias de Portugal]]