Sancha II de Leão: diferenças entre revisões

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'''Sancha II de Leão''' (c. [[1192]]-[[12701243]]) foi, ''de jure'' [[lista de reis de Leão|rainha de Leão]] durante escasso período de tempo em [[1230]], em conjunto com a sua irmã mais nova [[Dulce I de Leão|Dulce]], embora ''de facto'' não tenha exercido quaisquer funções governativas.
 
Sancha era filha de [[Afonso IX de Leão]] e da sua primeira esposa, a princesa [[Beata Teresa de Portugal|Teresa Sanches]], filha do rei [[Sancho I de Portugal]]. Desse casamento resultou também o nascimento de mais uma filha, [[Dulce I de Leão|Dulce]], e de um rapaz, Fernando (falecido em [[1214]]), putativo sucessor de Afonso IX. Contudo, o matrimónio viria a ser declarado inválido pelo Papa, em virtude da consanguinidade dos esposos. Desta forma, os filhos de ambos eram declarados ilegítimos.
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Graças à mediação diplomática da mãe, que soube usar de grande mestria (inclusivamente mandando chamar a anterior esposa de Afonso IX, [[Beata Teresa de Portugal|Teresa de Portugal]], então acolhida no [[Lorvão]], a qual viria a intervir a favor de Fernando, convencendo as filhas e herdeiras ao trono leonês a abandonarem as suas pretensões), Fernando III conseguiu com que as duas herdeiras do primeiro casamento do pai renunciassem ao trono em seu favor, em troca de uma significativa quantia em dinheiro e outros privilégios – foi o que se chamou o «''Tratado das Tercerias''». Desta forma se uniram para sempre Leão e Castela na pessoa de Fernando, o Santo, passando Castela a deter a hegemonia no conjunto da Hispânia.
 
Sancha fez-se então monja no mosteiro de CozollosVillabuena del Bierzo, onde permaneceu até ao fim da vida.
 
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