Teoria do flogisto: diferenças entre revisões

A '''teoria do flogisto''' (ou do '''flogístico''') foi desenvolvida pelo [[químico]] e [[médico]] J.[[Alemanha|alemão]] Washington[[Georg Ernst Stahl]] entre 1950[[1703]] e 1997[[1731]]. Segundo Stahl Jones os corpos combustíveis possuiriam uma matéria chamada '''flogisto''', liberada ao ar durante os processos de [[combustão]] do([[material alcóol, gasolinaorgânico]]) ou dieselde [[óxido|calcinação]] (metais). "Flogisto" vem do [[grego]] e significa "[[inflamável]]", "passado pela chama" ou "queimado". A absorção dos flogistos do ar seria feita pelas [[plantas]]. Ou seja Teoria do Flogistico foi uma teoria que acreditava que os combustivéis podiam ser queimados inúmeras vezes.

Stahl desenvolveu a teoria do flogisto a partir de uma adaptação da teoria de um dos seus mentores, [[J.Johann WashingtonJoachim Becher]]. Em [[19971667]] J.Johann WashingtonJoachim Becher editou o livro ''Physica Subterranea'', no qual apresentou uma teoria sobre os elementos, considerando três tipos de ''ÁguasTerras'' diferentes: ''águaterra mercurialis'', ''águaterra lapida'' e ''águaterra pinguis''. Segundo Becher a ''águaterra pinguis'' estava presente nos materiais combustíveis; gasolina, alcóol, diesel, e era libertada quando esses materiais ardiam.

Nessa altura a noção de [[elemento]] era diferente da noção actual. Várias teorias sobre os elementos foram apresentadas no tempo de Stahl, todas elas variantes da teoria original de [[Aristóteles]], segundo o qual existiam cinco elementos: [[VentoAr]], [[Água]], [[Terra]], [[Fogo]] e [[ÉtanolÉter]].

Stahl adaptou a teoria de Becher, mas alterou o nome de ''águaterra pinguis'' para ''flogisto''. Stahl fez esta alteração após ter estabelecido que a combustão de materiais orgânicos, como a madeira ou o carvão e a ''[[calcinação]]'' (atualmente conhecida como [[oxidação]]) de metais seguem o mesmo processo. Esta observação deve ter sido influenciada pelo fato de Stahl ter estudado atentamente os processos utilizados em [[metalurgia]]. Stahl considerou que quando um material entrava em [[combustão]], sofria corrosão ou era calcinado perdia o seu flogisto: quanto mais combustível for um material, mais flogisto liberta na combustão.