Brigantaggio: diferenças entre revisões

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==A continuação esporádica da revolta de 1865-1870==
Com sua ação, Cialdini havia atingido seu objetivo principal contra o brigantaggio, eliminando o cenário para uma possível insurreição geral das províncias meridionais. A revolta continuava, porém não tinha qualquer caráter de ação coletiva, e o apoio popular desaparecia. A resitência se degenerou cada vez mais a mero banditismo. Na realidade, somente em 1867, [[FrancescoFrancisco II das Duas Sicílias]] dissolveu o governo bourbônico no exílio. A ação isolada de alguns grupos irredutíveis continuava mas, em vista da impossibilidade de obtenção de resultados políticos e, para que não se continuasse uma [[guerra cicilcivil]] eternapermanente, a insurreição iafoi gradualmente chegando ao fim.
 
Em janeiro de [[1870]] o governo italiano aboliu a zona militar das províncias meridionais, consagrando assim o fim oficial do brigantaggio.
 
==Resultados e consequências==
Segundo estimativa de alguns jornais estrangeiros que dependiam de informações "oficiais" do novo Reino da Itália, entre setembro de [[1860]] e agosto de [[1861]], houve no Reino das Duas Sicílias: 8.964 fuzilados; 10.604 feridos; 6.112 prisioneiros; 64 sacerdotes, 22 monges, 60 rapazes e 50 mulheres mortos; 13.529 presos; 918 casas incendiadas; 3.000 famílias perseguidas e 12 igrejas saqueadas. Como se tratam de dados oficiais, deve-se considerar que foram certamente subestimados pelo Ministério da Guerra, ainda que se referissem a apenas um ano.
 
Os problemas que deram origem ao brigantaggio e que, em grande parte, eram de responsabilidade do governo bourbônico, continuavam por serem resolvidos. Assim, para muitos habitantes do sul, a única esperança de sobrevivência consistiu na [[emigração]]. O equilíbrio estrutural entre norte e sul da Itália foi abordado de modo mais orgânico pela classe dirigente italiana, que deu início ao debate sobre a questão meridional, nos termos sociais e econômicos em que a conhecemos atualmente.
{{Em tradução|data=Agosto de 2007}}
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==Esito e conseguenze==
Secondo le stime di alcuni giornali stranieri che si affidavano alle informazioni "ufficiali" del nuovo Regno d'Italia, dal settembre del 1860 all'agosto del 1861 vi furono nell'ex Regno delle Due Sicilie 8.964 fucilati, 10.604 feriti, 6.112 prigionieri, 64 sacerdoti, 22 frati, 60 ragazzi e 50 donne uccisi, 13.529 arrestati, 918 case incendiate e sei paesi dati a fuoco, 3.000 famiglie perquisite, 12 chiese saccheggiate, 1.428 comuni sollevati; poiché ufficiali c'è da considerare che come tali queste cifre furono sicuramente sottostimate dal ministero della guerra, nonostante si riferissero ad un solo anno.
 
I problemi che avevano originato il brigantaggio e che, in gran parte, risalivano alla responsabilità del governo borbonico, restavano però irrisolti e, in seguito, per molti abitanti del Sud l'unica speranza di sopravvivenza fu legata all'[[emigrazione]]. Lo squilibrio strutturale tra nord e sud d'Italia verrà affrontato in modo più organico dalla classe dirigente italiana e prese avvio il dibattito sulla [[questione meridionale]], nei termini sociali ed economici in cui la conosciamo ancora oggi.
 
==Il dibattito storiografico==