Nova economia clássica: diferenças entre revisões
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A '''nova economia clássica''' emerge como escola de [[macroeconomia]] durante os [[anos 1970]]. Oposta à economia [[economia keynesiana|keynesiana]], costruiu sua análise inteiramente a partir de modelos da [[economia neoclássica]].
A nova economia clássica destaca particularmente a importância das ações dos indivíduos como agentes racionais, que baseiam suas escolhas em modelos [[microeconomia|microeconomátricos]]. A [[nova economia keynesiana]] se desenvolveu parcialmente em resposta aos pressupostos dos novos clássicos - procurando estabelecer microfundamentos para a análise econômica keynesiana.<ref> [http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-41612009000400006&script=sci_arttext Microfundamentos da Macroeconomia: notas críticas], por Eduardo Jardim, Guilherme Lichand e Paulo Gala. ''Estudos Econômicos'', vol.39 n°.4. São Paulo. Instituto de Pesquisas Econômicas da FEA-USP, Out./Dez. 2009. ISSN 0101-4161.</ref>
Vários pressupostos são comuns à maioria dos modelos da nova economia clássica. Antes de tudo, assume-se que os agentes são [[racionalidade|racionais]] (tentam portanto [[derivação| maximizar]] a própria [[utilidade]]) e têm [[expectativas racionais]]. Além disso, pressupõe-se que a macroeconomia tem um único [[equilíbrio]] em [[pleno emprego]], que é atingido através do ajustamento entre preços e salários ([[equilíbrio de mercado]]).
O mais famoso modelo novo clássico é o da Teoria dos Ciclos Reais (''Real business cycle'' ou RBC), construído a partir da idéia de [[John Muth]], entre outros, e desenvolvido por [[Robert Lucas, Jr.]], [[Thomas J. Sargent]], [[Robert Barro]], [[Finn E. Kydland]] e [[Edward Prescott]].
Nos meios universitários dos Estados Unidos, há intensa rivalidade intelectual entre novos keynesianos, como [[Paul Krugman]] e [[Jeffrey Sachs]], e os novos clássicos.
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==Ligações externas==
* GORDON, Robert J. [http://books.google.com.br/books?id=abobBm09SIYC&printsec=frontcover&source=gbs_navlinks_s#v=onepage&q=&f=false "As críticas da Macroeconomia Novo-Clássica à Macroeconomia Novo-Keynesiana"] ''in'' ''Macroeconomia'', 7ª ed. p. 383. Porto Alegre: Bookman, 2000.
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* MANKIW, N. Gregory . [http://www.economics.harvard.edu/faculty/mankiw/files/Macroeconomist_as_Scientist.pdf The Macroeconomist as Scientist and Engineer], 2006.
==Bibliografia==
*Alan P. Kirman, "Whom or What does the Representative Individual Represent?" ''Journal of Economic Perspectives'' 6(2), Spring 1992: 117-136.
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