Forma sonata: diferenças entre revisões

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:* Recapitulação: os temas principais são reapresentados, mas em tonalidades diferentes da exposição - geralmente na dominante. É comum que haja também mudanças na forma de execução, como a mudança de intensidade ou velocidade.
 
É comum existir uma introdução antes da exposição, e uma [[coda (música)|coda]] depois da recapitulação.
Esta forma de composição constitui o núcleo da música do [[Classicismo|período Clássico]] e teve também grande significado no [[Romantismo|período Romântico]]. A maioria dos gêneros desse período, como a sonata propriamente dita, o [[concerto]], a [[sinfonia]], o [[quarteto de cordas]] e o [[divertimento]] têm pelo menos algum movimento em forma-sonata. Esta forma também é comum nas aberturas de [[ópera]] desse período.
 
A palavra sonata vem do italiano sonare (soar). As primeiras composições com o nome sonata tinham forma livre, e o título indicava que era uma peça instrumental.
Esta forma de composição constitui o núcleo da música do [[Classicismo|período Clássico]] e teve também grande significado no [[Romantismo|período Romântico]]. A maioria dos gêneros desse período, como a sonata propriamente dita, o [[concerto]], a [[sinfonia]], o [[quarteto de cordas]] e o [[divertimento]] têm pelo menos algum movimento em forma-sonata. Esta forma também é comum nas aberturas de [[ópera]] desse período.
Na Itália e na França, no século XVIII, os compositores começaram a dar uma forma definida à sonata. Estamos no barroco, com as suites tendo destaque entre as obras de maior duração. Uma suíte é uma coletânea de danças que segue alguns princípios básicos, com bastante liberdade. Os compositores passaram a chamar de sonatas combinações mais rígidas de movimentos distintos numa mesma obra. Há duas formas de sonata que surgiram no barroco: a sonata da camera e a sonata da chiesa.
A Sonata da Camera tem quatro partes: um prelúdio normalmente em andamento moderado, uma dança rápida, uma dança lenta e uma dança muito rápida. Com frequência são utilizadas as mesmas danças presentes nas suítes. Eram tocadas principalmente nas cortes.
A Sonata da Chiesa também tem quatro partes e segue um princípio similar: um movimento lento, um rápido, um muito lente e termina com um muito rápido. Como eram tocadas nas igrejas (chiesa em italiano), era evitado o uso de danças.
Na transição entre o Barroco e o período Clássico começa a surgir um tipo de sonata em um só movimento, em que a forma era determinada pela maneira de trabalhar o conteúdo musical, e não pela combinação de andamentos. É o que chamamos de Sonata Monotemática, em função dela só ter um tema.
 
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