Calderón de la Barca: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Rjbot (discussão | contribs)
m Checkwiki + ajustes,
Faustino.F (discussão | contribs)
Linha 1:
[[Ficheiro:Pedro Calderon de la Barca.jpg|thumb|150px|Calderón de la Barca.]]
'''Pedro Calderón de la Barca''' ([[17 de janeiro]] de [[1600]] – [[25 de maio]] de [[1681]]) foi um [[teatro|dramatugo]] e [[poeta]] [[espanhol]].
 
De família acomodada, seu [[pai]] tem um cargo administrativo na corte. Estuda no [[Colégio Imperial dos Jesuítas]], onde cursa [[Humanidades]] e se familiariza com os clássicos. Posteriormente estuda nas universidades de [[Alcalá de Henares]] e de [[Universidade de Salamanca|Salamanca]]. Em 1620 abandona a carreira eclesiástica, vai para [[Madrid]] e vive na corte uma vida livre e não isenta de atribulações. Por esta altura começa a apresentar-se em certames poéticos. Cerca de 1623 está na [[Flandres]] como [[soldado]] e em 1625 inicia a sua carreira dramática, depressa se transformando no [[dramaturgo]] oficial da corte. Em 1636 o [[rei]] concede-lhe o hábito de Sant’ Iago. Um ano mais tarde retoma a sua carreira militar (cerco de Fuenterrabía, na [[Guerra da Catalunha]]), da qual se retira em [[1642]]. Em [[1651]] é ordenado [[sacerdote]]. Em 1663 é nomeado capelão de honra do rei e fixa-se novamente na corte, dirigindo a representação de [[autos sacramentais]] e outras [[peças]] [[teatrais]]. Durante os últimos anos da sua vida só compõe [[autos]] e [[comédias]] para estrear na corte. [[Autor]] de uma obra vasta que marca decisivamente a história do [[teatro]] em [[língua castelhana]]. Entre as suas [[peças]] ([[autos sacramentais]], [[zarzuelas]], [[entremeses]], [[comédias religiosas]], de costumes, de [[amor]] e [[ciúme]] e filosóficas), salientam-se: El dragoncillo, El laurel de Apolo, El mágico prodigioso, La dama duende, El alcalde de Zalamea, La vida es sueño e El gran teatro del mundo.
De família acomodada, seu [[pai]] tem um cargo administrativo na corte. Estuda no [[Colégio Imperial dos Jesuítas]], onde cursa [[Humanidades]] e se familiariza com os clássicos. Posteriormente estuda nas universidades de [[Alcalá de Henares]] e de [[Universidade de Salamanca|Salamanca]]. Em 1620 abandona a carreira eclesiástica, vai para [[Madrid]] e vive na corte uma vida livre e não isenta de atribulações. Por esta altura começa a apresentar-se em certames poéticos.
 
Cerca de 1623 está na [[Flandres]] como [[soldado]] e em 1625 inicia a sua carreira dramática, depressa se transformando no [[dramaturgo]] oficial da corte. Em 1636 o [[rei]] concede-lhe o hábito de Sant’ Iago. Um ano mais tarde retoma a sua carreira militar (cerco de Fuenterrabía, na [[Guerra da Catalunha]]), da qual se retira em [[1642]]. Em [[1651]] é ordenado [[sacerdote]].
 
De família acomodada, seu [[pai]] tem um cargo administrativo na corte. Estuda no [[Colégio Imperial dos Jesuítas]], onde cursa [[Humanidades]] e se familiariza com os clássicos. Posteriormente estuda nas universidades de [[Alcalá de Henares]] e de [[Universidade de Salamanca|Salamanca]]. Em 1620 abandona a carreira eclesiástica, vai para [[Madrid]] e vive na corte uma vida livre e não isenta de atribulações. Por esta altura começa a apresentar-se em certames poéticos. Cerca de 1623 está na [[Flandres]] como [[soldado]] e em 1625 inicia a sua carreira dramática, depressa se transformando no [[dramaturgo]] oficial da corte. Em 1636 o [[rei]] concede-lhe o hábito de Sant’ Iago. Um ano mais tarde retoma a sua carreira militar (cerco de Fuenterrabía, na [[Guerra da Catalunha]]), da qual se retira em [[1642]]. Em [[1651]] é ordenado [[sacerdote]]. Em 1663 é nomeado capelão de honra do rei e fixa-se novamente na corte, dirigindo a representação de [[autos sacramentais]] e outras [[peças]] [[teatrais]]. Durante os últimos anos da sua vida só compõe [[autos]] e [[comédias]] para estrear na corte. [[Autor]] de uma obra vasta que marca decisivamente a história do [[teatro]] em [[língua castelhana]]. Entre as suas [[peças]] ([[autos sacramentais]], [[zarzuelas]], [[entremeses]], [[comédias religiosas]], de costumes, de [[amor]] e [[ciúme]] e filosóficas), salientam-se: ''El dragoncillo'', ''El laurel de Apolo'', ''El mágico prodigioso'', ''La dama duende'', ''El alcalde de Zalamea'', ''La vida es sueño'' e ''El gran teatro del mundo''.
 
== Obra ==
Linha 16 ⟶ 21:
No cultivo deste último tema, destaca-se Calderón o títulos ''El alcade de Zalamea'', no qual se enfrentava honra individual e a honra corporativa, o chamado ''esprit de corps''. A honra individual seria o mesmo que a dignidade humana no tradição social externa, no caso a de um fazendeiro rico, Pedro Crespo, cuja filha foi violada por um capitão aristocrata. Neste drama, uma das obras mestras de Calderón, surge a verdade humana dos caracteres, e a sabedoria e experiencia do herói, Pedro Crespo, que aconselha ao seu filho Júan antes que ele parta para integrar a justiça militar, em versos famosos:
 
<blockquote>''Por la gracia de Dios, Juan, / eres de linaje limpio, / más que el sol, pero villano. / Lo uno y otro te digo; / aquello, porque no humilles / tanto tu orgullo y tu brío, / que dejes, desconfïado, / de aspirar con cuerdo arbitrio / a ser más; lo otro, porque / no vengas desvanecido / a ser menos. Igualmente / usa de entrambos designios / con humildad; porque, siendo / humilde, con recto juicio / acordarás lo mejor / y como tal, en olvido / pondrás cosas, que suceden / al revés en los altivos. / ¡Cuántos, teniendo en el mundo / algún defecto consigo, / le han borrado por humildes; / y cuántos, que no han tenido / defecto, se le han hallado, / por estar ellos mal vistos! / Sé cortés sobre manera; / sé liberal y esparcido, / que el sombrero y el dinero / son los que hacen los amigos; / y no vale tanto el oro / que el sol engendra en el indio / suelo, y que conduce el mar, / como ser uno bienquisto. / No hables mal de las mujeres; / la más humilde, te digo, / que es digna de estimación; / porque al fin de ellas nacimos. / No riñas por cualquier cosa; / que cuando en los pueblos miro / muchos, que a reñir se enseñan, / mil veces entre mí digo: / "Aquesta escuela no es / la que ha de ser". Pues colijo / que no ha de enseñarse a un hombre / con destreza, gala y brío / a reñir, sino a por qué / ha de reñir; que yo afirmo / que, si hubiera un maestro solo / que enseñara prevenido, / no el cómo, el por qué se riña, / todos le dieran sus hijos."</blockquote>
 
Em outras ocasiões aborda as paixões amorosas que cegam a alma, em especial os ciúmes patológicos que aborda em ''El mayor monstruo, los celos'' e em ''El médico de su honra'', dentre outros dramas.
Linha 48 ⟶ 53:
* {{Link||2=http://www.librodot.com/searchresult_author.php?authorName=Calder%F3n+de+la+Barca%2C+Pedro |3=38 obras em domínio público para download gratuito de Pedro Calderón de la Barca}}
 
{{esboço-escritor}}
{{Portal3|Literatura}}