Corso carnavalesco: diferenças entre revisões
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[[Imagem:Corso.jpg|frame|left|O '''corso''' era a forma de se divertir característica da elite brasileira. O costume de se enfeitar os carros com flores foi uma tentativa de se copiar o carnaval de [[Nice]], na França]]
A brincadeira consistia no desfile de carruagens enfeitadas – e, posteriormente, de automóveis sem capota –, repletos de foliões que percorriam o eixo Avenida Central-Avenida Beira-Mar.
Ao se cruzarem, os ocupantes dos veículos lançavam entre si, confetes, serpentinas e esguichos de lança-perfume.▼
▲Ao se cruzarem, os ocupantes dos veículos (geralmente grupos fantasiados) lançavam
Por sua própria natureza, o corso era uma brincadeira exclusiva das elites, que possuíam carros ou que podiam pagar seu aluguel nos dias de carnaval.
O corso era o mais difundido evento do [[Carnaval no Rio de Janeiro|carnaval carioca]] na primeira década do século XX, ocupando todo eixo carnavalesco durante os três dias de folia e abrindo espaço somente (e mesmo assim em horários predeterminados) para os grupos populares (chamados genericamente de [[ranchos]]) na noite de segunda-feira e para as [[Grandes Sociedades]], na noite de terça-feira gorda.
Os grandes centros urbanos brasileiros rapidamente aderiram à moda surgida na capital, e passaram a apresentar corsos em suas principais artérias.▼
▲Os grandes centros urbanos brasileiros rapidamente aderiram à moda surgida na capital
Uma
Segundo [[Eneida de Moraes]], autora do livro [[História do carnaval carioca]], a popularização dos automóveis afastou os foliões das classes alta e média, e nos anos 40, o corso acabaria desaparecendo de vez.
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