Segundo Concílio de Niceia: diferenças entre revisões

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O '''Segundo Concílio de Niceia''' foi o sétimo [[Concílio ecumênico]] do [[cristianismo]]<ref name="Ostrogorsky">Ostrogorsky, George. History of the Byzantine State. New Brunswick:Rutgers University Press, 1969. ISBN 08135059920-8135-0599-2. Pág.:178.</ref>, e o último a ser aceito por ambas as [[Igreja Ortodoxa|igrejas Orientais]] e [[Igreja Católica|Ocidentais]]. Reuniu-se em [[24 de setembro]] a [[23 de outubro]] de [[787]] em [[Niceia]] (local do [[Primeiro Concílio de Niceia]]; atualmente [[İznik]] na [[Turquia]]). O tema foi a legitimidade da [[veneração de imagens]] de [[santo]]s<ref name="Gibbon">
Gibbon, Edward. ''The Decline and Fall of the Roman Empire''. New York: Random House Inc., 1995. ISBN 06796014810-679-60148-1. Pág.: 1693.</ref> que tinham sido suprimidos pelo édito do [[Império Bizantino]] durante o reinado de [[Leão III]] (717 - 741), seu filho, [[Constantino V]] (741 - 775) havia reprimido definitivamente a veneração de imagens. Não se deve confundir veneração de imagens com a [[Intercessão|comunhão e intercessão dos santos]], [[Dogmas da Igreja Católica|dogma]] praticado desde o [[cristianismo primitivo]]<ref>[http://www.webtvcn.com/index.php?id=4592 Palestra virtual pela Editora Cléofas de Dr. Felipe Aquino] da [[Canção Nova]]. Prof. de História, Filosofia e Teologia</ref>, pois este concílio discutiu apenas se era legítimo criar imagens para representar os santos.
== História ==
A veneração de ícones tinha sido definitivamente abolida por medidas enérgicas de [[Constantino V]] e do [[Concílio de Hieria]] que se auto-intitulou o sétimo Concílio Ecuménico, mesmo não tendo participado dele todos os membros da igreja. Estas tendências [[Iconoclastia|iconoclastas]] foram partilhadas pelo seu filho, [[Leão IV]]. Após a sua morte precoce, sua viúva Irene, como regente de seu filho, desejava restaurar a veneração de ícones. O concílio de Hieria não teve participação das igrejas ocidentais, motivo pelo qual, não foi aceito por toda a igreja e foi desqualificado em 784, quando o Patriarca Tarasius foi nomeado sucessor do Patriarca Paulo IV, este que desejava uma reaproximação com as igrejas ocidentais, convocou um novo concílio, o [[Papa Adriano I]] foi convidado a participar, e aceitou com prazer.
 
Em 786, o concílio reuniu-se primeiramente na Igreja dos Santos Apóstolos em [[Constantinopla]], porém, depois de protestos dos membros de Roma, que viam Constantinopla com desconfiança, ele foi dissolvido e transferido para [[Niceia]]. Participaram dele cerca de 350 pessoas, 308 [[bispo]]s ou seus representantes. O Patriarca Tarasius presidiu o concílio<ref name="Gibbon"/>, sete sessões foram realizadas em Niceia<ref name="Ostrogorsky"/>. A argumentação para a veneração dos ícones foi estabelecida a partir das passagens bíblicas de Êxodo 25:19; Números 7:89, Hebreus 9:5; Ezequiel 41:18, e Gênesis 31:34
 
== Referências ==
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[[nl:Tweede Concilie van Nicea]]
[[no:Andre konsil i Nikea]]
[[pl:Sobór Nicejskinicejski II]]
[[ro:Al doilea conciliu de la Niceea]]
[[ru:Второй Никейский собор]]