A Bagaceira: diferenças entre revisões

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Linha 21:
"(...) ''Uma ressurreição de cemitérios antigos - esqueletos redivivos, com o aspecto e o fedor das covas podres''.(...)".
 
O enredo central gira em torno de um triângulo amoroso entre Soledade, Lúcio e Dagoberto. Soledade, uma retirante da seca, chega ao engenho de Dagoberto, pai de Lúcio, acompanhada de vários retirantes: ValetimValentim, seu pai, Pirunga, seu irmão de criação e outros que fugiam da seca. Lúcio e Soledade acabam se apaixonando. A relação entre ambos ganha ares dramáticos no momento em que Dagoberto, o dono da fazenda, violenta Soledade e faz dela sua amante.
 
Essa história trágica de amor serve ao autor, político paraibano, puramente como pretexto para que denuncie a questão social no seu estado e no Nordeste, em especial, o aspecto da seca e da necessidade da população. É feita também uma análise da vida dos retirantes que surgem nas bagaceiras dos engenhos, quando ocorrem as estiagens, não sendo bem vistos pelos brejeiros (trabalhadores permanentes dos engenhos).