História de Plasencia: diferenças entre revisões
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[[Ficheiro:Retablo plasencia.JPG|thumb|[[Retábulo]] maior da [[Catedral Nova de Plasencia]], uma obra primordial do [[barroco]] espanhol, século XVII.]]
=== Século XVI ===
No princípio do século XVI, a maior parte do território da [[Extremadura]] estava
A prosperidade de Plasencia continuou ao longo do século XVI e parte do século XVII, tendo-se registado um aumento de população assinalável. Datam desta época o edifício renascentista da ''Casa Consistorial'' ([[Paços do Concelho]]), projetada em 1523 por [[Juan de Álava]], a conclusão da [[Catedral Nova de Plasencia|Catedral Nova]], iniciada em 1498 e finalizada em 1578, bem como de numerosos outros monumentos, como o aqueduto e o palácio do [[marquês]] de Mirabel. A cidade chegou a ter escolas universitárias dependentes dos [[Ordem dos Pregadores|dominicanos]] e [[Companhia de Jesus|jesuítas]].<ref name=rutahist>{{Citar web|url=http://www.rutadelaplata.com/es/2549-historia|título=Historia de Plasencia|acessodata=2010-01-12|obra=rutadelaplata.com|publicado=Red de Cooperación de Ciudades en la Ruta de la Plata|arquivourl=http://www.webcitation.org/5mijmMfQr|arquivodata=2010-01-12|língua2=es}}</ref>
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Em 1520, a cidade esteve envolvida na rebelião popular que ficou conhecida como a [[Guerra das Comunidades de Castela]], primeiro do lado dos ''comuneros'' e depois do lado contrário, dos fiéis ao rei. Em 1540, Alfonso Camargo dirigiu a expedição organizada pelo bispo de Plasencia destinada a explorar e evangelizar o [[Novo Mundo]]. Esta expedição iniciou a conquista da [[Patagónia]] argentina e as [[ilhas Malvinas]]. Um dos seus navios foi a primeira embarcação europeia a alcançar o [[estreito de Beagle]], no extremo sul da [[América do Sul]].<ref>{{Cite web hoy.es|pg060103/prensa/noticias/Plasencia/200601/03/HOY-PLA-075.html|La armada del obispo y la mítica ciudad encantada de la Patagonia|2010-05-14|date=2006-01-03}}</ref>
A biblioteca do palácio real do [[Mosteiro e Sítio do Escorial|Mosteiro do Escorial]] foi criada, em parte, com os livros pertencentes ao [[paço episcopal]], os quais foram transladados para o mosteiro madrileno por ordem de [[Filipe II de Espanha|Filipe II]]. Mais tarde, o bispo placentino Pedro Ponce de León doou ao Escorial parte da sua biblioteca, entre
=== Século XVII ===
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[[Ficheiro:Acueducto plasencia.JPG|thumb|Aqueduto de Plasencia, século XVI.]]
As crises de abastecimentos e as epidemias também contribuíram para a decadência da cidade. Ao longo dos séculos XVII
[[Ficheiro:Palaciomarquesdemirabel.jpg|thumb|Palácio do marquês de Mirabel, século XVI.]]
Apesar de tudo houve alguns iniciativas que originaram algum crescimento económico, mas que não foram suficientes para fazer sair a cidade da estagnação. Entre essas iniciativas há a destacar as manifestações artísticas, fundações religiosas
No século XVIII houve outras iniciativas para melhorar a situação e acabar com a penúria económica, aproveitando as reformas introduzidas pela coroa dos [[Casa de Bourbon|Bourbons]] na segunda metade do século, mas os projetos foram pouco ambiciosos e limitaram-se ao aumento dos ''{{NT|Propios|Propios}}'' (bens de um [[município]] que proporcionam receita por serem arrendados), à reparação de caminhos, à construção de pontes e pouco mais.<ref name=ayto2 /> O projeto reformista mais importante foi a fundação pela [[autarquia]] da ''Sociedad Económica de Amigos del País'' {{Ref label2|c}} na década de 1770, a primeira do género na Extremadura, mas a sua existência foi breve e as suas realizações escassas.<ref name=ayto2 /> São também de realçar os trabalhos levados a cabo por iniciativa do bispo de Plasencia José González Laso, que esteve à frente da diocese desde 1766 até à sua morte em 1803. A sua obra foi vasta e abarcou vários campos. Na beneficência e saúde, destacou-se a criação de um [[hospital psiquiátrico|hospício]] no antigo colégio dos [[Companhia de Jesus|jesuítas]] e a ampliação do Hospital de Santa Maria; no ensino, destacou-se a reforma dos ''Estudos de Humanidades'' (escola de cariz universitário). No entanto, o aspeto mais conhecido da obra de José González Laso, e que maior impacto causou nos seus contemporâneos, foi o empenho na construção, tendo sido abertos e reparados numerosos caminhos e pontes, o que contribuiu decisivamente para o alívio do problema crónico de vias de comunicação. Mas a atividade do bispo centrou-se ainda mais no urbanismo, reformando o [[paço episcopal]] e construindo novas ruas, para o que foi necessário derrubar parte do recinto muralhado.<ref name=ayto2 />
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