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Um '''pontífice''' (do [[latim]] ''pontifex'', lit. "construtor de [[ponte]]s") era, na [[Antiguidade]] [[Roma Antiga|romana]], um membro do principal colégio (''[[collegium]]'') de [[sacerdotes]], o [[Colégio de Pontífices]] (''Collegium Pontificum'').<ref name=OED>"Pontifex". "Oxford English Dictionary", Março de 2007</ref><ref name=Smith>[[William Smith (lexicógrafo)|Smith, William]]. [http://penelope.uchicago.edu/Thayer/E/Roman/Texts/secondary/SMIGRA*/Pontifex.html ''Pontifex''], ''[[A Dictionary of Greek and Roman Antiquities]]'', pp. 939-942]</ref> O termo passou a ser usado, com a posterior [[Cristianismo|cristianização]] do [[Império Romano]], a qualquer [[padre]] em cargo de importância ou, no uso eclesiástico, a um [[bispo]], mais especificamente ao bispo da [[diocese de Roma]], o [[Papa]] ou "Pontífice Romano".<ref name=Heritage>[http://dictionary.reference.com/browse/Pontiff ''Pontiff''], ''The American Heritage Dictionary of the English Language''</ref>
 
==Etimologia==
Alguns anos depois da legendária fundação de [[Roma]] por [[RomuloRômulo e Remo]] (753 antes da nossa era), quando os monarcas da jovem cidade ainda se ocupavam dos rituais religiosos, o segundo rei de Roma, Numa Pompilio, pensou que seus sucessores teriam que tratar da guerra e do governo de um Estado cada vez mais complexo, de modo que não estariam em condições de pensar na liturgia.
 
Alguns anos depois da legendária fundação de [[Roma]] por [[Romulo e Remo]] (753 antes da nossa era), quando os monarcas da jovem cidade ainda se ocupavam dos rituais religiosos, o segundo rei de Roma, Numa Pompilio, pensou que seus sucessores teriam que tratar da guerra e do governo de um Estado cada vez mais complexo, de modo que não estariam em condições de pensar na liturgia.
 
Assim, Numa Pompilio decidiu entregar o cuidado das cerimônias religiosas a um funcionário, o sacerdote, que desempenharia exlusivamente essa função religiosa. Depois de muito meditar, entregou essa dignidade aos '''pontifex''', que eram os encarregdos de cuidar da ponte sobre o rio Tibre, uma tarefa que naquela época tinha enorme importância política e militar, alem de religiosa.
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Alguns séculos mais tarde, o imperador Julio Cesar decidiu assumir a dignidade de '''Pontifex Maximus''' (Sumo Pontífice), o maior dos pontifex, para indicar assim sua posição de chefe não só civil e militar como também religioso. A partir de Augusto, este título ficou vinculado ao de imperador por vários séculos, até a chegada ao poder de Constantino (306 d.C.), que adotou o cristianismo como religião oficial do Imperio. Fiel à tradição consagrada por seus predecessores, Constantinio continuou usando durante algum tempo o título de Sumo Pontífice, agora como representante de Cristo. Mas os bispos de Roma não tardaram em reivindicar para si a condição de únicos representantes de Cristo na Terra e acabaram por incorporar o títuo de '''Pontifex Maximus''', que os [[papas]] ostentam até hoje.
 
{{referências}}
[[Categoria:Cristianismo]]
 
[[Categoria:Títulos da Roma Antiga]]
[[Categoria:CristianismoLíderes cristãos]]
 
[[bg:Понтифекс]]
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