Cravo (instrumento musical): diferenças entre revisões

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=== Flandres ===
[[FicheiroFile:JanJohannes Vermeer van- DelftLady 024Standing at a Virginal.jpg|thumb|left|Uma dama em pé junto a um virginal, de Jan Vermeer van Delft]]
Um revolução na técnica de construção do cravo ocorreu em [[Flandres]] em algum momento durante 1580 com o trabalho de [[Hans Ruckers]] e seus descendentes, inclusive [[Ioannes Couchet]]. O cravo Ruckers era construído de maneira mais resistente do que os italianos. Devido ao fato de utilizarem cordas mais longas (sempre os dois conjuntos básicos de cordas: uma de 2,5 metros (8 pés) e outra de 1,3 metros (4 pés), embora ocasionalmente pudessem utilizar duas cordas de 2,5 metros (8 pés)), maior tensão nas cordas e uma caixa mais pesada junto com uma caixa de ressonância de abeto, bastante esbelta e responsiva. O tom era mais sustentável do que o do cravo italiano e foi largamente copiado pelos fabricantes de cravo na maioria das outras nações. Os fabricantes flamengos também desenvolveram um tipo de cravo de manual duplo (dois teclados) que inicialmente era usado meramente para permitir a fácil [[transposição (música)|transposição]], no intervalo de quarta, ao invés de aumentar a faixa expressiva do instrumento. Entretanto, mais tarde, no século XVII, o manual adicional foi também usado para contraste do tom, com a possibilidade de duplicar os registros de ambos os manuais para se obter um som mais cheio. Os cravos flamengos com freqüência são elaboradamente pintados e decorados.