|
'''La société du spectacle''' ('''A Sociedade do Espetáculo''' em [[língua portuguesa|português]]) é um livro do [[anarquismo|anarquista]] [[Guy Debord]], publicado em [[1967]]. Trata-se de uma [[crítica]] teórica sobre [[sociedade de consumo|consumo]], [[Sociedade ocidental|sociedade]] e [[capitalismo]]. Debord foi um dos fundadores da [[Internacional Situacionista]].
[edgar, essa é a nossa parte do trabalho, abraços]
A Sociedade do Espetáculo
Que se abram as cortinas. Os espectadores se calam, o espetáculo vai começar. No palco, luzes, trilha sonora, atores, tensão por todos os lados. Mas não se trata de uma peça teatral, ou um circo, nem de nenhum show musical - trata-se da realidade. No livro “A Sociedade do Espetáculo”, o escritor Guy Debord avalia a forma como a imagem se sobrepôs ao real em nossa civilização.
Conceitualmente, o “espetáculo” não se constitui por um conjunto de imagens. Ele é, na verdade, a relação entre pessoas através dessas imagens. Assim, o importante não é mais conhecer o filme em seu roteiro, em seu fundamento artístico, mas basear-se nele para ser outro alguém, influenciado pelas tendências. A vida real perde o interesse, em prol da busca incessante pela identidade ditada pelos meios.
O indivíduo não mais se choca com o fato do assalto, do assassinato ou do escândalo político. Seus olhos estão voltados ao imaginário – o acidente fatal da novela, o desencontro amoroso - deixando de lado até mesmo seus conflitos internos. As necessidades pessoais transformam-se em sociais. A imagem e o status atribuem ao sujeito características (falsas) de superioridade aos demais, seja economica ou esteticamente.
O espetáculo se traduz no “estruturalismo” – a sociedade cria padrões que a separa em classes sociais, ditando a forma como devemos nos comportar. Assim, um sistema de castas movido pela alienação. O homem se baseia no objeto contemplado, afastando-se de sua própria existência e desejo.
{{mínimo}}
[[Categoria:Livros da França|Société du Spectacle, La]]
| 