Divisão Militar da Guarda Real de Polícia: diferenças entre revisões

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No início do [[século XIX]], como consequência das [[Guerra Peninsular|invasões francesas]] que assolavam em [[Portugal]], a Família Real Portuguesa, juntamente com sua corte, decidem se mudar para o [[Brasil]]. Aqui chegando, a Corte instalou-se na cidade do [[Rio de Janeiro]], iniciando a reorganização do Estado no dia [[11 de março]] de [[1808]], com a nomeação de [[ministro]]s.
 
A segurança pública, na época, era executada pelos chamados "[[quadrilheiro]]s", corpo tradicional, existente desde a [[Idade Média]], responsável pelo policiamento urbano das [[cidade]]s e [[vila]]s de Portugal, e que foi estendido ao Brasil colonial. Eles eram responsáveis pelo policiamento das 75 ruas e alamedas da cidade do Rio de Janeiro. Com a chegada dessa "nova população", os quadrilheiros não eram mais suficientes para fazer a proteção da Corte, então com cerca de 60 00060000 pessoas, sendo mais da metade escravos.
 
Em [[13 de maio]] de [[1809]], dia do aniversário do Príncipe Regente D. João criou a Guarda Real da Polícia do Rio de Janeiro, sendo esta formada por 218 guardas com, organização, armas e trajes idênticos aos da [[Guarda Real da Polícia de Lisboa]]. Era composta por um [[estado-maior]], três [[companhia (militar)|companhia]]s de [[infantaria]] e uma companhia de [[cavalaria]]. Seu primeiro comandante foi [[José Maria Rebello de Andrade Vasconcellos e Souza]], ex-capitão da Guarda de Portugal. Como seu auxiliar foi escolhido um brasileiro nato, o major de [[Tropas Auxiliares e Milícias de Portugal|milícias]] [[Miguel Nunes Vidigal]].
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A Guarda Real da Polícia teve participação decisiva em momentos importantes da história brasileira como, por exemplo, na [[Independência do Brasil|Independência do país]]. No início de [[1822]], com o retorno de [[Dom João VI]] a Portugal, começaram as articulações para tornar o Brasil um país independente. A Guarda Real de Polícia, ao lado da princesa [[Dona Leopoldina]] e o ministro [[José Bonifácio de Andrade e Silva]], manteve a ordem pública na cidade de forma coesa e fiel ao então príncipe [[Dom Pedro IV|Dom Pedro I]], enquanto ele viajava às terras do atual estado de [[São Paulo]].
 
Quando da [[independência do Brasil]] e sua transformação em Império, teve sua denominação alterada para '''Imperial Guarda de Polícia''' e atuou na contenção de diversas rebeliões, tanto na capital quanto nos diversos pontos do país, tendo sido tranformada, por ato do regente [[Diogo Feijó]], no qual a transformou no '''Corpo de Guardas Municipais Permanentes''' em [[10 de outubro]] de [[1831]].
 
==Referências==