Álvaro Ribeiro: diferenças entre revisões

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Foi discípulo de [[Leonardo Coimbra]] e um dos fundadores em Lisboa do movimento da [[Filosofia Portuguesa]] na companhia do seu amigo [[José Marinho]], entre outros. [[António Quadros]], um dos seus discipulos mais fieis, escreveria mais tarde:
 
- “Marinho era o contemplador do número, do espírito recôndito, na experiencia anagógica da visão unívoca. Mas '''Álvaro Ribeiro era o operário de Deus, o trabalhador que, dobrado sobre a grande máquina do mundo e sobre o formigueiro dos homens, tentava fazê-los mover, arrolando cada um de nós para uma função própria e levando-nos as instruções deixadas pelo fabricante de origem'''. A cada pensador português, o seu poeta. Se Junqueiro para Bruno, Antero para Sérgio, Pascoaes para Leonardo e Marinho, Pessoa para Agostinho, o poeta de Álvaro Ribeiro era José Régio […]” ([[António Quadros]], ''Memórias das Origens Saudades do Futuro'')
 
Publicou entre outras obras ''O Problema da Filosofia Portuguesa'' (1943), ''Os Positivistas'' (1951), ''A Arte de Filosofar'' (1953) e ''A Razão Animada'' (1957), ''Memórias de um Letrado'' (três volumes - Lisboa, 1977), etc. Foi um dos sócios fundadores da Sociedade de Língua Portuguesa. Colaborou no ''Diário Popular'', ''Acção Republicana'', ''Atlântico'', ''Democracia'', ''Escola Formal'', no jornal ''57'', etc.