Guerra de independência da Grécia: diferenças entre revisões

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== A guerra marítima ==
Nos primeiros estágios da revolução, o desempenho nos mares era vital para os gregos. Se falhassem em conter a marinha otomana, ela poderia continuar a suprir as isoladas guarnições otomanas e desembarcar reforços das províncias asiáticas do [[Império Otomano]], esmagando a rebelião. No início, a esquadra grega era equipada principalmente por três ilhas: [[Hidra (Ilhas Sarônicas)|Hidra]], [[Spetsai]] e [[Psara]]. Cada ilha equipava, abastecia e sustentava seu próprio esquadrão e possuía um almirante próprio. Apesar de serem ocupados por uma tripulação experiente, os barcos gregos eram geralmente navios mercantes adaptados com armamentos leves. Não eram designadosconcebidos para guerras.<ref>Brewer, p. 89-91</ref> Quanto aos otomanos, usufruíam de diversas vantagens: seus barcos eram designadosconcebidos para a guerra, eram supridos de recursos do vasto Império, o comando era centralizado e ficava sob as ordens de um [[Capitão Paxá]]. A marinha otomana era composta por 23 [[Navio de linha|navios de linha]], 7 ou 8 [[fragata]]s, 5 [[corveta]]s e em torno de 40 [[brigue]]s.<ref>Brewer, p. 91-92</ref>
 
[[Ficheiro:Lytras-nikiforos-pyrpolisi-tourkikis-navarhidas-apo-kanari.jpeg|thumb|200px|left|A destruição do navio-almirante turco em Quíos, por [[Konstantínos Kanáris]] ]]
Em face desta situação, os gregos decidiram utilizar [[brulote]]s ({{lang-el|''πυρπολικά'' or ''μπουρλότα''}}), que se mostraram eficazes contra as embarcações otomanas. Nos anos posteriores, os brulotes gregos adquiriram fama internacional por causa de atos como a destruição do [[navio-almirante]] otomano por [[Konstantínos Kanáris]] em [[Quíos]], após o [[massacre de Quíos]].
 
== Intervenção egípcia ==