Biblioteca do Congresso: diferenças entre revisões

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A '''Biblioteca do Congresso''' (''Library of Congress'') é a [[biblioteca]] de pesquisa do [[Congresso dos Estados Unidos]], sendo a [[biblioteca nacional]] ''[[de facto]]'' e instituição cultural mais antiga dos [[EUA]].
 
Localizada em três [[edifício]]s na capital dos Estados Unidos, [[Washington, DC]], a Biblioteca do Congresso possui mais de 144 milhões de itens, incluindo materiais disponíveis em 470 [[idioma]]s, configurando a maior biblioteca do mundo em espaço de armazenagem e número de [[livro]]s.<ref name="info">{{citar web|url=http://www.loc.gov/about/generalinfo.html|título=About the Library|publicado=The Library of Congress|língua=inglês|acessodata=28 de junho de 2010}}</ref>
 
== História ==
[[Ficheiro:Library of Congress Great Hall - Jan 2006.jpg|esquerda|thumb|O Grande Hall interior da Biblioteca do Congresso.]]
A Biblioteca do Congresso foi inaugurada em [[24 de abril]] de [[1800]], quando o [[presidente norte-americano]] [[John Adams]] assinou um Ato do Congresso transferindo a sede de governo nacional da [[Filadélfia]] para a nova capital federal, [[Washington, DC|Washington]].
 
A [[legislação]] destinou verbas de cinco mil [[dólar]]es para a aquisição daqueles [[livro]]s que eram necessários ao uso do congresso e para deixar um apartamento adequado para contê-los. A [[biblioteca]] original foi hospedada no novo [[Capitólio]] até [[agosto]] de [[1814]], quando as tropas invasoras britânicas colocaram [[fogo]] no prédio do Capitólio, destruindo o conteúdo da pequena biblioteca, que continha então apenas três mil volumes.
 
Dentro de um mês, o ex-presidente [[Thomas Jefferson]] ofereceu sua biblioteca pessoal como reposição. Jefferson tinha gasto 50 anos acumulando livros “armazenando tudo que fosse relacionado aos [[Estados Unidos]], e realmente tudo que fosse raro e valioso em cada [[ciência]]”. Sua biblioteca foi considerada uma das melhores dos Estados Unidos. Jefferson, que estava pesadamente endividado, procurou usar o [[lucro]] com a venda dos livros para quitar suas dívidas com os credores. Ele antecipou a discussão sobre o [[universo]] da sua coleção, que incluía livros em línguas estrangeiras e volumes de [[filosofia]], [[ciência]], [[literatura]] e outros tópicos que não eram normalmente vistos em uma biblioteca legislativa. Ele escreveu: “Eu ignoro que haja em meu acervo qualquer ramo da ciência que o congresso deveria excluir da sua coleção; não existe, de fato, nenhum assunto que um membro do congresso não tenha oportunidade de utilizar.”
 
Em [[janeiro]] de [[1815]] o congresso aceitou a oferta de Jefferson destinando 23&nbsp;950 [[dólar]]es em troca de seus 6487 livros. O conceito Jeffersoniano de universalidade, a crença de que todos os assuntos são importantes para a biblioteca legislativa dos Estados Unidos, é a [[filosofia]] e a [[lógica]] por trás das [[política]]s de coleção da biblioteca do congresso nos dias atuais.
 
Em [[dezembro]] de [[1851]], houve um [[incêndio]] na biblioteca do congresso. O fogo destruiu 35 mil livros, um [[retrato]] original de [[Cristóvão Colombo]], retratos dos cinco primeiros presidentes dos [[Estados Unidos]] pintados por [[Gilbert Stuart]] e estátuas de [[George Washington]], [[Thomas Jefferson]] e do [[Marquês de Lafayette]].
 
== Acervo ==
A biblioteca possuía, em [[2009]], mais de 32 milhões de livros catalogados, mais de 63 milhões de [[manuscritos]], 3 milhões de gravações de áudio, mais de 5 milhões de [[mapa]]s, 16 milhões de [[microforma]]s e a maior coleção de livros raros da [[América do Norte]], incluindo uma das quatro cópias restantes da [[Bíblia de Gutenberg]] em [[papel velino]].<ref name="info" />
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A '''Biblioteca do Congresso''' (''Library of Congress'') é a [[biblioteca]] de pesquisa do [[Congresso dos Estados Unidos]], sendo a [[biblioteca nacional]] ''[[de facto]]'' e instituição cultural mais antiga dos [[EUA]].
 
Localizada em três [[edifício]]s na capital dos Estados Unidos, [[Washington, DC]], a Biblioteca do Congresso possui mais de 144 milhões de itens, incluindo materiais disponíveis em 470 [[idioma]]s, configurando a maior biblioteca do mundo em espaço de armazenagem e número de [[livro]]s.<ref name="info">{{citar web|url=http://www.loc.gov/about/generalinfo.html|título=About the Library|publicado=The Library of Congress|língua=inglês|acessodata=28 de junho de 2010}}</ref>
 
== História ==
[[Ficheiro:Library of Congress Great Hall - Jan 2006.jpg|esquerda|thumb|O Grande Hall interior da Biblioteca do Congresso.]]
A Biblioteca do Congresso foi inaugurada em [[24 de abril]] de [[1800]], quando o [[presidente norte-americano]] [[John Adams]] assinou um Ato do Congresso transferindo a sede de governo nacional da [[Filadélfia]] para a nova capital federal, [[Washington, DC|Washington]].
 
A [[legislação]] destinou verbas de cinco mil [[dólar]]es para a aquisição daqueles [[livro]]s que eram necessários ao uso do congresso e para deixar um apartamento adequado para contê-los. A [[biblioteca]] original foi hospedada no novo [[Capitólio]] até [[agosto]] de [[1814]], quando as tropas invasoras britânicas colocaram [[fogo]] no prédio do Capitólio, destruindo o conteúdo da pequena biblioteca, que continha então apenas três mil volumes.
 
Dentro de um mês, o ex-presidente [[Thomas Jefferson]] ofereceu sua biblioteca pessoal como reposição. Jefferson tinha gasto 50 anos acumulando livros “armazenando tudo que fosse relacionado aos [[Estados Unidos]], e realmente tudo que fosse raro e valioso em cada [[ciência]]”. Sua biblioteca foi considerada uma das melhores dos Estados Unidos. Jefferson, que estava pesadamente endividado, procurou usar o [[lucro]] com a venda dos livros para quitar suas dívidas com os credores. Ele antecipou a discussão sobre o [[universo]] da sua coleção, que incluía livros em línguas estrangeiras e volumes de [[filosofia]], [[ciência]], [[literatura]] e outros tópicos que não eram normalmente vistos em uma biblioteca legislativa. Ele escreveu: “Eu ignoro que haja em meu acervo qualquer ramo da ciência que o congresso deveria excluir da sua coleção; não existe, de fato, nenhum assunto que um membro do congresso não tenha oportunidade de utilizar.”
 
Em [[janeiro]] de [[1815]] o congresso aceitou a oferta de Jefferson destinando 23&nbsp;950 [[dólar]]es em troca de seus 6487 livros. O conceito Jeffersoniano de universalidade, a crença de que todos os assuntos são importantes para a biblioteca legislativa dos Estados Unidos, é a [[filosofia]] e a [[lógica]] por trás das [[política]]s de coleção da biblioteca do congresso nos dias atuais.
 
Em [[dezembro]] de [[1851]], houve um [[incêndio]] na biblioteca do congresso. O fogo destruiu 35 mil livros, um [[retrato]] original de [[Cristóvão Colombo]], retratos dos cinco primeiros presidentes dos [[Estados Unidos]] pintados por [[Gilbert Stuart]] e estátuas de [[George Washington]], [[Thomas Jefferson]] e do [[Marquês de Lafayette]].
 
== Acervo ==
A biblioteca possuía, em [[2009]], mais de 32 milhões de livros catalogados, mais de 63 milhões de [[manuscritos]], 3 milhões de gravações de áudio, mais de 5 milhões de [[mapa]]s, 16 milhões de [[microforma]]s e a maior coleção de livros raros da [[América do Norte]], incluindo uma das quatro cópias restantes da [[Bíblia de Gutenberg]] em [[papel velino]].<ref name="info" />
 
== Utilização da Biblioteca ==
A biblioteca é aberta ao público em geral para pesquisa acadêmica, mas [[turista]]s também podem visitá-la. Somente os portadores do "Cartão de Identificação do Leitor" podem entrar nas salas de leitura e ter acesso à coleção. Esse cartão está disponível no [[edifício Madison]] a pessoas que tenham, no mínimo, 16 anos de idade, comprovados pela apresentação de algum documento de identificação contendo [[foto]] e emitida pelo governo (ex: [[carteira de motorista]] ou [[passaporte]]). No entanto, somente membros do Congresso, juízes da [[Suprema Corte dos Estados Unidos|Suprema Corte de Justiça]], seus empregados, empregados da Biblioteca do Congresso e alguns outros oficiais do governo podem realmente fazer um exame minucioso dos livros.