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'''Consumação''' ou a '''consumação de um casamento''', em muitas tradições e leis do [[direito civil]] ou religioso, é o primeiro (ou primeiro oficialmente creditado) ato de [[Relação sexual humana|relação sexual]] entre um homem e uma mulher, após o seu [[casamento]] com o outro. O seu significado jurídico surge das teorias de casamento como tendo o objetivo de produzir descendentes legalmente reconhecidos dos parceiros, ou de fornecer sanção de seus atos sexuais juntos, ou ambos, e equivale a uma cerimônia de casamento pela qual se completa a criação do estado de ser casado. Assim, em algumas tradições ocidentais, um casamento não é considerado um contrato vinculativo até que tenha sido consumado.
 
Dentro da [[Igreja Católica]], uma união que ainda não foi consumado, independentemente do motivo da não consumação, pode ser dissolvido e anulado pelo [[Papa]].<ref> [http://www.vatican.va/archive/ENG1104/__P6R.HTM canons 1697-1706]</ref> Além disso, a incapacidade ou a intenção de recusar-se a consumar o casamento é motivo provável para uma [[AnulaçãoCasamento (casamento)religioso#Nulidade|anulação]]. O [[Código de Direito Canónico]] Católico define<ref>canon 1061 §1</ref> um casamento como consumado quando os <blockquote>"''Cônjuges realizaram entre si de uma forma humana de um ato conjugal que, por si só é adequado para a procriação da prole, para que o casamento é ordenado por sua natureza e pelo qual os cônjuges se tornam uma só carne.''"</blockquote>
 
Assim, alguns teólogos, como o [[John Hardon|padre John A. Hardon, S.J]] afirma que a ligação com a [[contracepção]] não consuma o casamento.<ref name="pcd">{{cite book | last=Hardon, S.J. | first=John | authorlink=John Hardon | isbn=0385232381 | title=Pocket Catholic Dictionary | page=91 | publisher=Image Books | contribution=Consummated Marriage}}</ref>