Guerra de independência da Grécia: diferenças entre revisões
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Os kleftes (Κλέφτες) e os armatolos (Αρματολοί) tiveram uma importância crucial para a revolução grega. Após a conquista da Grécia pelos otomanos no século XV, muitas das tropas gregas restantes (forças bizantinas regulares, milícias locais ou mercenárias) precisaram se integrar ao exército otomano na forma de [[janízaro]]s, ou servir a exércitos privados de notáveis locais otomanos ou trabalhar por conta própria. Sob tais circunstâncias, muitos gregos, com o desejo de preservar suas identidades culturais, de manter a religião cristão-ortodoxa e a independência, escolheram o caminho do [[banditismo]]. Muitos dos que escaparam partiram para as montanhas e formaram milícias independentes, passando a ser chamados de kleftes. Já os que preferiram servir aos otomanos ficaram conhecidos por armatolos, mas havia muita alternância entre os dois grupos.
Com o tempo, os otomanos passaram a ter muita dificuldade de distinguir os armatolos dos kleftes. Tais grupos começaram a estreitar as relações e a criar uma identidade étnica comum. Essa empatia se fundamentava nos sentimentos mútuos de repulsa à ocupação estrangeira. Muitos armatolos pegaram em armas contra os turcos no deflagrar da revolução. Entre eles, estavam: [[Odisseas Androútsos]], [[Georgios Karaiskakis]], [[Atánasios Diakos]] e [[Markos Bótsaris]].
=== Preparos para a revolta ===
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