Orquestra Filarmônica de Berlim: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
GhutoB (discussão | contribs)
Linha 5:
== História ==
 
A Filarmônica de Berlim foi fundada em Berlim no inverno de [[1882]] por 54 músicos sob o nome de ''Frühere Bilsesche Kapelle'', sob o comando do maestro Benjamin Bilse. Após a saída de Bilse, a orquestra se reorganizou sob o apoio financeiro de Hermann Wolff em [[1887]]. O primeiro maestro nesta nova fase foi [[Ludwing von Brenner]]; em [[1887]], no mandato de [[Hans von Bülow]], um dos melhores maestro da época, a orquestra firmou sua reputação, trazendo [[Hans Richter]], [[Felix von Weingartner]], [[Richard Strauss]], [[Gustav Mahler]], [[Johannes Brahms]] e [[Edvard Grieg]] para conduzir a orquestra como maestros convidados em um curto período de tempo. Nessa época a orquestra contava com 46 cordas, onde o ideal era mais, como por exemplo para uma obra de [[Richard Wagner]], onde são necessários 64.
 
Em [[1895]], [[Arthur Nikisch]] se tornou o maestro chefe, sendo sucedido apenas em [[1923]] por [[Wilhelm Furtwängler]]. Depois de Furtwängler se mudar para a Suíça em [[1945]], [[Leo Borchard]] se tornou maestro. Ele ficou por pouco tempo, pois foi morto por forças de ocupação estadunidenses em Berlim. [[Sergiu Celibidache]] então tomou seu lugar, ficando em Berlim por sete anos, de 1945 até 1952. Furtwängler retornou em [[1952]] para a orquestra, conduzindo-a até o ano de sua morte, em [[1954]].
 
Seu sucessor foi o renomado (e considerado por muitos o melhor maestro de todos os tempos) [[Herbert von Karajan]], que conduziu a orquestra de 1955 até Abril de 1989, poucos meses antes de sua morte. Sob seu mandato a orquestra fez um grande número de gravações e turnês. Após a morte de Karajan, o posto foi oferecido a Carlos Kleiber, que recusou o convite.
 
O maestro italiano [[Claudio Abbado]] se tornou o maestro principal após Karajan, expandindo o repertório da orquestra para um repertório mais clássico e romantico, com obras do século XX. Ele deixou seu posto em 2002, para conduzir a [[Orquestra do Festival de Lucerne]]. Durante esse período a orquestra sofreu alguns problemas financeiros, causando grande estresse na cidade de Berlim<ref>{{cite web | author=Kate Connolly | title=Band of no gold | url=http://www.guardian.co.uk/g2/story/0,,255048,00.html | work=[[The Guardian]]|date=10 November 1999|accessdate=17 August 2007}}</ref>. Alguns anos após isso, em 2006, a Academia da Orquestra estabeleceu o Prêmio Claudio Abbado de composição<ref>{{cite web | author=Matthew Westphal | title=Berlin Philharmonic Names Winner of First Claudio Abbado Composition Prize | url=http://www.playbillarts.com/news/article/5540.html | publisher=''Playbill Arts'' |date=6 November 2006|accessdate=1 September 2007}}</ref>.
 
Em junho de 1999, os músicos elegeram Sir [[Sir Simon Rattle]] como o próximo maestro chefe<ref>{{cite web | author=Andrew Clements | title=Picking up the baton | url=http://www.guardian.co.uk/comment/story/0,,288989,00.html | work=[[The Guardian]]|date=24 June 1999|accessdate=17 August 2007}}</ref>. Ele aceitou o cargo sob uma condição: de ele ter as decisões artísticas e financeiras. O contrato de Rattle, inicialmente, vai até 2012. Em Abril de 2008 os músicos votaram em favor de o contrato de Rattle ser estendido<ref>{{cite web | author=Charlotte Higgins | title=Berlin Philharmonic keeps Rattle | url=http://music.guardian.co.uk/classical/story/0,,2276770,00.html |work=[[The Guardian]]|date=29 April 2008|accessdate=30 April 2008}}</ref>.
 
O primeiro ''Concert Hall'' da orquestra foi destruído durante a [[Segunda Guerra Mundial]] em 1944. Desde 1963 a residencia da orquestra tem sido a Philharmonie, que foi construída entre 1960 e 1963, sob as ordens do design Hans Scharoun.
 
Dia 18 de Dezembro de 2008 a orquestra anunciou a criação do Digital Concert Hall: uma plataforma na internet para os fãs assistirem algumas apresentações da Orquestra de qualquer parte do mundo.