Antônio José Landi: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Belemcatedral.jpg|thumb|right|250px|Catedral Metropolitana de Belém]]
[[Ficheiro:Landi-catedraldopara.jpg|250px|thumb|Gravura anônima mostrando o aspecto da catedral no século XIX]]
'''Antônio José Landi''' ([[Bolonha]], [[30 de outubro]] de [[1713]] — [[Belém]], [[22 de junho]] de [[1791]]) foi um [[Arquitetura|arquiteto]] [[Itália|italiano]] com marcante atuação na [[Amazônia]]. Era o quarto filho dos novesnove do casal Antonio Landi, médico, e Antonia Maria Teresa Gughliel.
 
Tinha o título honroso de membro da [[Academia Clementina]], eleito em 16 de fevereiro de [[1743]]. Aluno do mestre [[Fernando Gil de Bibiena]], foi premiado em [[1731]] e em [[1734]]. Deixou, trabalho de Bolonha, estampas e gravuras de portas e janelas por ele próprios criadas ou de monumentos arquitetônicos, como a Igreja metropolitana e o Museu arquiepiscopal de Ravena, a Igreja de Jesus Maria, a de São Pedro, a de São Jorge, a de São Paulo, em Bolonha. Como diz Leandro Tocantins, é opinião do professor [[Robert Smith]], da Universidade de Pensilvânia, que se ficasse na Itália teria tido papel de primeira plana comparável a Luís Vanvitelli, a Fernando Fuga, a Carlos Dotti.
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Era governador e capitão general do Estado do [[Grão Pará]] [[Francisco Xavier de Mendonça]], irmão do [[conde de Oeiras]], [[Sebastião José de Carvalho e Melo]], o futuro [[marquês de Pombal]]. Landi atuou como naturalista amador, desenhando pela primeira vez a flora e a fauna [[Floresta amazônica|amazônica]]. Somente na pequena vila de [[Barcelos]] permaneceria seis anos!
 
Ficaria entretanto conhecido pelo plano urbanístico da cidade de [[Belém]], traçando fachadas, prédios, porto, praças e demais desenhos arquitetônicos. Ainda segundo Leandro Tocantins, «jamais representou o abandono dos valores culturais que faziam parte de sua personalidade de homem europeu e, especialmente, de italiano. Ao contrário, sua presença no Brasil - e no Brasil mais tropical que é a Amazônia - significou a introdução de formas e concepções técnicas e artísticas novas para o Brasil daquela época, e a feliz convergência de estilos em voga na Itália eeme em Portugal, sem esquecer a íntima correlação entre a arquitetura e o meio, fenômeno que Landi teve a sensibilidade de perceber. O que lhe proporcionou a vantagem de construir prédios, palácios e igrejas mais ou menos adaptados às condições climáticas da Amazônia, e nunca a transposição integral dos modelos europeus para os trópicos amazônicos. Neste ponto, Antonio Landi absorveu as constantes culturais nas áreas tropicais. E ainda foi além (...) adotou uma vida totalmente luso-tropical nos hábitos, em ser lusitanamemte membro da [[Ordem Terceira de São Francisco da Penitência]], em apreciar as viagens fluviais de exploração científica, no prazer de confraternizar com as populações nativas, na associação franciscana com a natureza e na curiosidade de investigá-lamla na propensão de fazer ciência experimentalista, dentro das tradições lusas e franciscanas do «saber de experiência feito.» E, por fim, na constituição da família, escolhendo para mulher uma senhora luso-brasileira, descendente do sólido tronco português .»
 
 
==Obras relacionadas==
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* ''Landi- um italiano luso-tropicalizado'', Leandro Tocantins, in Revista Brasileira de Cultura, Ano I, Julho/Setembro de 1969, nº 1. MEC-Conselho Federal de Cultura.
 
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=={{Ligações externas}}==