Reino da Escócia: diferenças entre revisões

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A morte de Alexandre III em 1286 tornou imediato o problema pendente há dois séculos sobre as relações entre a coroa escocesa e a inglesa. Como os dois únicos herdeiros de Alexandre haviam morrido, surgiram disputas entre descendentes mais afastados dos reis escoceses. Por influência de [[Eduardo I da Inglaterra]], venceu afinal [[John Balliol]] (reinado 1292-96), que, não resistindo às exigências do rei inglês, encontrou a oposição dos barões escoceses, que se aliaram a [[Filipe IV da França]]. Eduardo I invadiu a Escócia em 1296, encontrando severa resistência. Em 1306, [[Robert Bruce]], um dos pretendentes ao trono escocês, revoltou-se contra o domínio da Inglaterra e fez-se coroar rei em [[Palácio de Scone|Scone]]. [[Eduardo II]], filho de Eduardo I, não foi capaz de levar avante a guerra mantida por seu pai, e, por volta de 1314, quase todos os castelos ingleses da Escócia haviam sido conquistados pelas forças de Bruce. Mas a Inglaterra só reconheceu o trono escocês em 1328.
 
Bruce faleceu em 1329, e o primeiro rei escocês a ser ungido e coroado foi seu filho, [[David II da Escócia]] (1329-71). [[Edward de Balliol]], filho de John de Balliol, conseguiu, após várias lutas, apossar-se do trono, com o auxílio da Inglaterra, que recebeu em troca grande parte do sul da Escócia. A resistência prosseguiu no norte e no oeste até que os escoceses conseguiram reaver a maior parte de seu território. Mas a contínua e prolongada guerra contra os ingleses desorganizou a economia e enfraqueceu a autoridade do rei, fortalecendo os barões, que recebiam grandes concessões territoriais para apoiar a coroa escocesa. Uma instituição política beneficiou-se, porém, desse período conturbado: o parlamento. Necessitando levantar dinheiro para as lutas, os reis por várias vezes reuniram assembléias de nobres e representantes dos diversos burgos.
 
==Fortalecimento da Monarquia==