Repúblicas bálticas: diferenças entre revisões

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Stalin anexou os países após um pacto com Hitler No dia 23 de agosto de 1939, o ministro das relações exteriores da Alemanha nazista e seu colega soviético assinaram em Moscou um pacto de não agressão entre os países. Cinco dias depois, esse pacto foi complementado por um tratado de amizade e boa vizinhança, um protocolo secreto através do qual foi definida a divisão da parte da Europa em esferas de influência da Alemanha e da União Soviética. Pelos termos do protocolo a URSS ficaria com as regiões orientais da Polônia, Bessarábia, Finlândia, Letônia, Estônia, Lituânia. No dia 1° de setembro daquele ano, as tropas da Wehrmacht invadiram a Polônia, dando início a 2ª guerra mundial. No dia 17, alegando proteção as repúblicas da Ucrânia e Bielorússia, o exército vermelho ocupou a parte oriental da Polônia para reforçar suas posições, o governo soviético pressionou as repúblicas bálticas para que permitissem a instalação de bases soviéticas em seu território. Entre junho e agosto de 1940, alegando violações de acordo de ajuda mútua, Moscou ocupou e posteriormente anexou as repúblicas bálticas. Os países ocidentais nunca reconheceram a anexação. Somente em junho de 1989, uma comissão do governo soviético, chefiada poe Alexander Iakovlev, admitiu oficialmente a existência do protocolo secreto entre a União Soviética e a Alemanha Nazista, o que abriu caminho para o reconhecimento das independências da Letônia, Estônia e Lituânia.