Legenda oculta: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 9:
As duas formas mais comuns de produção de legendas ocultas, [[ao vivo]], são o por [[estenotipia]] informatizada e o de reconhecimento de voz.
 
No primeiro método (utilizado outrora na [[Rede Globo]], atualmente no [[SBT]], [[Rede Bandeirantes|Band]], [[Rede Record|Record]], [[TV Cultura|Cultura]], [[TV Senado]], [[TV Escola]], [[TV Câmara]], [[TV Brasil]], [[MTV]], [[Rede TV]]) os sons são registrados por um [[estenotipista]] (através de um [[estenótipo]] eletrônico) treinado para digitar em alta velocidade usando um teclado especial que representa letras e grupos de [[fonemas]]. O estenotipista registra o que ouve no mesmo momento em que o telespectador assiste ao programa em seu televisor. O estenotipista registra na maior parte das vezes, ao vivo (em directo), a legenda. E mesmo quando o programa é pré-gravado, a inserção da legenda se dá sempre ao vivo. Este método mais antigo foi criado nos [[Estados Unidos da América]] na [[década de 1970]] e, há 10 anos uma empresa brasileira introduziu a estenotipia informatizada nos tribunais (reciclando o profissional da máquina mecânica para a eletrônica) e até hoje vem aperfeiçoando a sua teoria brasileira com o enfoque de formar profissionais habilitados a fazer um registro com qualidade ''em tempo real''.
 
O método por reconhecimento de voz é relativamente novo e grande parte de sua tecnologia foi implementada pela brasileira [[Rede Globo|Rede Globo de Televisão]]. Nele, um ''software'' ou programa interpreta vozes e produz o texto das legendas. As vozes não são recebidas diretamente dos locutores; ela é transmitida a um profissional numa sala isolada e é essa pessoa que repete pausadamente o que ouve ao computador. O ''software'' não é totalmente preciso, confundindo alguns fonemas às vezes (encontros consonantais, geralmente). Além do trabalho vocal, o funcionário acrescenta via teclado informações sobre outros sons do ambiente. Só então libera a legenda que é transmitida na mesma frequência que o sinal do canal. A principal dificuldade deste método é quando há momentos de sobreposição de falas, tumultos e entrevistas, quando então o primeiro método ainda se mostra bem mais eficiente.
 
O interessante do Closed Caption que pode ser implementado nas transmissões analógicas que por suas características técnicas não permitiria o uso de mais recursos como em sinais digitais.
 
Para inserção em programas gravados é possível usar outro método mais preciso: trancript (passagem para texto feito por um profissional de digitação), revisão ortográfica e depois cópia da fita master de VT (normalmente BetaSP) para outra fita inserindo-se a legenda oculta.
 
No Brasil, o Closed caption está presente em apenas um canal (CC 1), no idioma em português ou em raros casos de filmes, em inglês. Nos Estados Unidos, emissoras em inglês põem idioma inglês no CC 1 e espanhol no CC 2 ou 3, e vice-versa com os canais em espanhol.
 
== {{Ligações externas}} ==