Concílio de Arles: diferenças entre revisões

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== I Concílio de Arles, em 314 dC ==
O primeiro concílio de Arles condenou formalmente a [[heresia]] do [[Donatismo]]. Ele começou como um apelo dos donatistas ao imperador [[Constantino I|Constantino, o Grande]] contra a decisão do [[Concílio de Roma (313)|Concílio de Roma]], em 313 dC, no [[Latrão]], sob o [[Papa Milcíades]]. Esta foi a primeira vez que um apelo de uma facção cristã foi feita a um poder secular. E ele acabou de maneira desfavorável para os donatistas que acabaram se tornando inimigos de Roma. O Concílio de Arles foi primeiro convocado por Constantino e é um precursor do [[Primeiro Concílio de Niceia]]. [[Agostinho de Hipona|Santo Agostinho]] chamou-o de concílio ecumênico.
 
O concílio [[excomunhão|excomungou]] [[Donato Magno|Donato]] e promulgou vinte e duas [[lei canônica|cânones]] sobre a [[Páscoa]] (que deveria ser realizada no mesmo dia no mundo inteiro ao invés de ter sua data acertada localmente em cada igreja), da não-residência do clero, da participação em corridas e lutas de gladiadores (os que participassem seriam punidos com excomunhão), contra o re-batismo de heréticos e sobre outros assuntos disciplinares. Clérigos que comprovadamente tivessem entregado livros sagrados na [[perseguição de Diocleciano]] (os ''[[traditores]]'') deveriam ser depostos, mas seus atos oficiais deveriam ser considerados como válidos.
 
== II Concílio de Arles, em 353 dC ==