Gemini (constelação): diferenças entre revisões

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'''Gemini''', '''Gêmeos''' ou '''Gémeos''', é uma [[constelação]] do [[zodíaco]]. O genitivo, usado para formar nomes de estrelas, é '''Geminorum'''. As constelações vizinhas, de acordo com as fronteiras modernas, são [[Lynx (constelação)|Lynx]], [[Auriga]], [[Taurus]], [[Orion (constelação)|Orion]], [[Monoceros]], [[Canis Minor]] e [[Cancer]]. O planeta-anão [[Plutão]] foi descoberto próximo a [[Wasat]], δ Gem, em [[1930]], por [[Clyde Tombaugh]].
 
Em Gemini se encontra [[M35]], um [[aglomerado aberto]] de [[magnitude aparente]] de 5,5 e que fica próximo do encontro entre Gemini, [[Orion]] e [[Touro]], encontram-se também [[Geminga]], uma [[estrela de nêutrons]], e a [[Nebulosa do Esquimó]] (NGC 2392), uma [[nebulosa planetária]]. Como Gemini é uma constelação do zodíaco, o [[Sol]] entra nesta em 20 de junho e sai em 20 de julho, num total de 30 dias nesta constelação.
 
==Localização==
A maneira mais fácil para lozalizar a constelação é encontrar suas duas estrelas mais brilhantes Castor e Pollux, as quais podem ser achadas a partir do prolongamento de uma linha imaginária que liga o cinturão de Órion em direção à [[Betelgeuse]]. Outra maneira de localização é traçar, mentalmente, uma linha a partir do aglomerado de estrelas de [[Plêiades]], localizado em Touro, até a estrelas mais brilhantes de [[Leão]],[[ Regulus]]. Ao fazer essa projeção, a referida linha imaginária estará relativamente próxima à [[eclíptica]] que cruza, aproximadamente no meio, a constelação de Gemini, logo abaixo estão Castor e Pollux. ( A linha tracejada vermelha no mapa da constelação é uma representação gráfica da eclíptica).
 
== Tabela de estrelas ==
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== História e Mitologia ==
{{artigo principal|[[Castor e Pólux]]}}
O ícone da constelação é ♊e tem origem no [[ideograma]] [[acadiano]] correspondente ao mês Kas, quando o Sol entrava em Gemini. Também pode ter vindo do algarismo romano correspondente a dois. A constelação de '''Gemini''' representa [[Castor (estrela)|Castor]] (α) e [[Pólux (estrela)|Pólux]] (β), irmãos de [[Helena]] de [[Tróia]], na [[mitologia grega]].
 
Certa feita, [[Zeus]] havia se apaixonado por [[Leda]], esposa do rei de [[Esparta]], [[Tíndaro]]. Para se aproximar dela, Zeus se transformou em um belo cisne. Dessa paixão foram gerados os gêmeos Castor e Pollux. Os dois tiveram os melhores tutores da época. Castor se transformou num excepcional cavalheiro; o seu irmão Pollux em um verdadeiro guerreiro. Porém, certa vez os irmãos desafiaram dois jovens para um duelo pela mão de duas jovens que já estavam prometidas. Nessa batalha Castor foi morto. Desesperado pela perda do irmão, Pollux tentou se matar para encontrar o irmão, mas era imortal e não conseguia. O drama foi então imortalizado nos céus, onde os gêmeos aparecem abraçados.
 
No entanto, existe uma corrente mística que dá à constelação um simbolismo mais rico: os dois rapazes seriam, na verdade, [[Apolo]], brilho e luz, e [[Hércules]], força e coragem. É assim que, em muitos tratados, um dos gêmeos aparece segurando arco, flecha e lira, enquanto o outro aparece com uma clava.
 
Os egípcios faziam ali a representação do deus [[Hórus]], sendo um o Hórus velho e o outro o Hórus novo.
 
Existem outros mitos concernentes aos gêmeos, e um deles teria dado origem ao mito do gado de Gerião, que constitui um dos Doze Trabalhos de Hércules.
 
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