Richard Rorty: diferenças entre revisões

Rorty foi aluno da [[Universidade de Chicago]] (muito cedo, apenas com 15 anos) e da [[Universidade de Yale]], onde fez o doutoramento. PassouEmbora oseja inícioacusado dade ser um "crente na verdade" desiludido, não é verdade que Rorty tivesse sua carreira tentandoacadêmica conciliarobjetivos asmetafísicos. suasEm crençasseu eprimeiro interessesartigo, pessoaisa comprimeira afrase buscajá platónicadizia da"O verdade.pragmatismo Naestá suase tornando respeitável novamente" (1961). Sua dissertação [[doutoramento|doutoral]], levou o título de "The concept of Potentiality" e no seu primeiro livro (como editor), "The Linguistic Turn" (1967), prevalecia o modo analítico. GradualmenteFoi foiinfluenciado, aderindoe ao movimentomesmo filosóficotempo americanose conhecidoapropriou comoà [[pragmatismo]]sua maneira, particularmente com osdos escritos de [[John Dewey]], e com o notável trabalho feito por filósofos pós-analíticos como [[Willard Van Orman Quine|W.V.O Quine]] e [[Willfrid Sellars]],. queRorty produziramfez uma mudançaleitura noe seu'combinação' de todos eles muito pensamentooriginal.

Os pragmáticos geralmente defendem que a importância de uma idéia deve ser medida pela sua utilidade ou eficácia para lidar com um dado problema. Esta noção remete, especialmente, paraa [[William James]], que, no seu livro "Pragmatism", estabeleceu que as ideias devem ser consideradas não como válidas em si mesmas mas como "guias para a acção".

A postura de [[William James]] significou uma enorme alteração no pensamento contemporâneo ocidental. A sua premissa fundamental é o "integralismo". James afirmou (até 1906) que a filosofia ocidental não havia feito nada senão viver indo de um extremo a outro no entendimento da existência: de [[Parménides]] (como algo sempre estático) a [[Heráclito]] (como algo sempre em mudança), de [[Aristóteles]] (com a sua insistência no material como critério de verdade) a [[Platão]] (com as idéias como parâmetro do certo), de [[Hegel]] (com o idealismo) a [[Auguste Comte]] (com o materialismopositivismo). E assim, sem nunca lograr uma concepção medida da existência, onde o cambiante e o estável, o material e o abstracto, se harmonizem.

Nos últimos anos, o 'anti-filósofoepistemólogo', que não defendia o fim da filosofia, mas sim da filosofia epistemologicamente centrada, surpreendeu os críticos quando começou a intervir cada vez mais em política. Assim, em 1997 apelou às universidades, num ensaio, a regressar a uma política esquerdista "que no essencial se ocupa de impedir que os ricos desvalorizem o resto da população."

No Brasil, entre outros estudiosos de seus textos, destacam-se o psicanalista [[Jurandir Freire Costa]] e o filósofo [[Paulo Ghiraldelli Jr.]] DentreUm de seus principais críticos, destaca-seé o jornalista [[Olavo de Carvalho]], cuja argumentação infelizmente se mistura e é até mesmo superada por seu escárnio e suas palavras desqualificadoras.