Nebulosa do Caranguejo: diferenças entre revisões

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No centro da Nebulosa do Caranguejo estão duas estrelas pálidas, uma das quais é a estrela responsável pela existência da nebulosa. A estrela foi identificada como tal em 1942, quando [[Rudolf Minkowski]] descobriu que seu [[espectro eletromagnético|espectro óptico]] era extremamente incomum.<ref>{{citar jornal|língua=Inglês |ultimo=Minkowski |primeiro=R. |ano=1942 |título=A Nebulosa do Caranguejo |jornal=[[Astrophysical Journal]] |volume=96 |volume= |página=199 |doi=10.1086/144447}}</ref> Descobriu-se que a região ao redor da estrela é uma forte fonte de [[ondas de rádio]], em 1949, e de [[raios-X]], em 1963.<ref name="Bowyer">{{citar jornal |ultimo=Bowyer |primeiro=S. |ultimo2=Byram |primeiro2=E. T. |ultimo3=Chubb |primeiro3=T. A. |ultimo4=Friedman |primeiro4=H. |ano=1964 |titulo= Ocultação lunar da emissão de raios-X da Nebulosa do Caranguejo |journal=[[Science]] |volume=146 |issue=3646 |pages=912–917 |doi=10.1126/science.146.3646.912 |pmid=17777056
}}</ref> A estrela central foi identificada como um dos objetos mais brilhantes do céu em [[raios gama]] em 1967.<ref>{{citar jornal|língua=Inglês |ultimo=Haymes |primeiro=R. C. |ultimo2=Ellis |primeiro2=D. V. |ultimo3=Fishman |primeiro3=G. J. |ultimo4=Kurfess |primeiro4=J. D. |ultimo5=Tucker |primeiro5=W. H. |ano=1968 |título=Observações da radiação gama na Nebulosa do Caranguejo |jornal=[[Astrophysycal Journal|The Astrophysical Journal Letters]] |volume=151 |volume= |páginas=L9 |doi=10.1086/180129}}</ref> No ano seguinte, descobriu-se que a estrela emite sua radiação em pulsos rápidos, tornando-se um dos primeiros [[pulsar]]es a ser descoberto.
 
Os pulsares são fontes de [[radiação eletromagnética]] intensa, emitida em pulsos curtos e extremamente regulares, muitas vezes por segundo. Eram um grande mistério quando foram descobertos em 1967, e a equipe que identificou o primeiro pulsar considerou a possibilidade de que o objeto poderia ser um sinal de uma civilização avançada.<ref>{{citar jornal|língua=Inglês |ultimo=Del Puerto |primeiro=C. |ano=2005|título=Pulsars nas manchetes |jornal=EAS Publications Series|volume=16 |páginas=115–119 |doi=10.1051/eas:2005070}}</ref> No entanto, a descoberta de uma fonte de rádio pulsante no centro da Nebulosa do Caranguejo foi uma forte evidência de que os pulsares eram formadas por explosões de supernovas. Os pulsares são atualmente entendidos como [[estrela de nêutron|estrelas de nêutrons]], cujo intenso campo magnético concentra suas emissões de radiação em feixes estreitos.
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Um problema significativo nos estudos da Nebulosa do Caranguejo é que a massa combinada da nebulosa e do pulsar é consideravelmente menor do que a massa predita da estrela-mãe, e a "massa faltante" continua uma questão em aberto. As estimativas da massa da nebulosa são feitas através da medição da quantidade total de luz emitida e o cálculo da massa requerida para tal, dadas a temperatura e a densidade da nebulosa. As estimativas variam entre 1 a 5 massas solares; o valor geralmente aceito varia entre 2 a 3 massas solares.<ref name="Davidsonetal1985" /> A massa da estrela de nêutron é estimada entre 1,4 e 2 massas solares.
 
A teoria predominante que explica a massa perdida da nebulosa diz que uma proporção significativa da massa da estrela progenitora foi perdida antes da supernova por meio de [[vento estelar]]. No entanto, isto teria criado um invólucro de matéria ao redor da nebulosa. Apesar das tentativas de encontrar tal invólucro terem sido feitas através da detecção de vários comprimentos de onda diferentes do espectro eletromagnético, até agora não foi encontrado nada.<ref>{{citar jornal|língua=Inglês |ultimo=Frail |primeiro=D. A. |ultimo2=Kassim |primeiro2=N. E. |ultimo3=Cornwell |primeiro3=T. J. |ultimo4=Goss |primeiro4=W. M. |ano=1995 |título=A Nebulosa do Caranguejo tem um invólucro? |jornal=[[Astrophysical Journal|Astrophysical Journal Letters]] |volume=454 |volume=2 |páginas=L129–L132 |doi=10.1086/309794}}</ref>
 
== Trânsitos por corpos do Sistema Solar ==