Centro (Vitória): diferenças entre revisões

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O '''Centro de Vitória''' foi o primeiro [[perímetro urbano]] a ser ocupado na [[ilhaIlha de Vitória]] e teve seu processo de ocupação no local conhecido, hoje, como Cidade Alta. A concentração populacional foi motivada com a chegada dos [[jesuítas]], especialmente a do Padre Jesuíta [[Afonso Brás]], responsável pelo povoamento da colônia.
 
[[Ficheiro:VitoriaTeatroCG.jpg|thumb|left|Teatro Carlos Gomes, no Centro de Vitória.]]
== Arquitetura ==
O desenho arquitetônico do Centro de Vitória foi construído de acordo com as necessidades de defesa. As freqüentes tentativas de invasão pelos [[franceses]], [[ingleses]] e [[holandeses]] levaram o [[Conde de Sabugosa]], em [[1726]], a decidir pelo fortalecimento do centro da cidade. Com isto o [[Forte de São João]] foi ampliado, foi construído o [[forte São Diogo]], situado ao lado de onde hoje se localiza a [[Escadaria São Diogo]], que dá acesso a [[Praça Costa Pereira]] e Cidade Alta, o [[Fortim de Nossa Senhora do Monte do Carmo]], entre o [[Cais Grande]] e o [[Cais do Santíssimo]], foi melhorado e recebeu a casa de [[pólvora]]. O quarto forte construído foi o de Santo Inácio, conhecido como [[São Maurício]], na quadra de confluência da Rua General Osório com a Nestor Gomes.
 
[[Ficheiro:VitoriaOldTownHouses.jpg|thumb|esquerda|[[Centro histórico]] de Vitória.]]
 
== História ==
O Centro de Vitória surgiu no trecho conhecido hoje como Cidade Alta, na área que compreendia a parte onde se instalou o centro administrativo do Estado e o morro onde se localiza o [[Mosteiro de São Francisco]], colonizado por [[portugueses]] a partir do ano de [[1550]]. Posteriormente, a ocupação se espalhou pela baixada dividindo-se em parte alta e baixa. Na [[década de 1920]], com o crescimento populacional, houve a necessidade de expansão, foi quando começaram os aterros aos mangues que circundavam a Cidade Alta. A partir de então a população passou a ocupar novas áreas para moradia.
 
[[Ficheiro:VitoriaInstitutodosAdvogados.jpg|thumb|direita|[[Instituto dos Advogados de Vitória]].]]
 
Do lado oeste, onde havia o [[mangue do Campinho]], nascera o [[Parque Moscoso]], para onde se dirigiram as famílias mais bem sucedidas; para a [[Vila Rubim]] se dirigiram os portuários; em direção à rua Sete de Setembro, os funcionários públicos. Para alojar parte desses últimos, o Estado construiu um conjunto de casas na rua Gama Rosa. Do lado leste, onde hoje é a [[Praça Costa Pereira]], ficava a Prainha onde o mar batia nas rochas do [[forte São Diogo]] e no [[Porto das Lanchas]].
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O comércio preferiu expandir-se pela baixada da cidade, onde a oferta de serviços coletivos já estava presente. Outro ponto que merece destaque diz respeito à participação da população negra que em [[1790]] construiu a Igreja de Nossa Senhora do Rosário. O contingente populacional de negros, nesse período, era de aproximadamente 4.898, representando 68% da população. A Catedral Metropolitana de Vitória foi construída no lugar da Matriz de Nossa Senhora da Vitória, demolida por ato de Dom Benedito Paulo Alves de Souza. Teatro Carlos Gomes A Rua da Alfândega foi ampliada e passou a ser denominada Av. Jerônimo Monteiro.
 
[[Ficheiro:277876528 2f407e75f5 o.jpg|thumb|right|Vista frontal do [[Palácio Anchieta]], atual sede do Governo Estadual.]]
 
== Pontos Famosos ==