Charles Scott Sherrington: diferenças entre revisões

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[[Sir]] '''Charles Scott Sherrington''', [[Presidentes da Royal Society|PRS]] ([[Islington]], [[27 de Novembro]] de [[1857]] — [[Eastbourne]], [[4 de Março]] de [[1952]]) foi um [[cientista]] [[Reino Unido|britânico]], que se salientou sobretudo na área da neurofisiologia e patologia. Foi agraciado com o [[Nobel de Fisiologia/Medicina]] de [[1932]], por descobertas na área da [[neurologia]].
 
Para além do seu trabalho científico, Sherrrington era um homem de amplos interesses e realizações: biógrafo, historiador da medicina, poeta, desportista e bibliófilo. Também exprimiu a sua veia filosófica sobretudo no livro - O Homem e a sua Natureza - transcrição das Palestras [[Gifford]] que proferiu em 1937-1938. Faleceu com 95 anos de idade com as suas faculdades mentais preservadas.
Foi agraciado com o [[Nobel de Fisiologia/Medicina]] de [[1932]], por descobrir a função dos [[neurônio]]s.
 
== Formação Académica ==
Iniciou os seus estudos em medicina no Colégio Real de Cirurgia de Inglaterra, tendo passado pelo St Thomas Hospital em 1876. Frequentou a [[Universidade de Cambridge]], onde estudou com Sir Michael Foster. Também teve como mestre John Newport Langley, que na época era quem mais se interessava pela fisiologia das estruturas anatómicas. Em 1885 formou-se em Medicina e Cirurgia por Cambridge.
 
== Vida Profissional ==
Sherrington foi um notável investigador na área neurológica, tendo-se estreado no Sétmo Congressso Internacional de Medicina, em 1881. Entre 1884 e 1885 trabalhou Goetz em Estrasburgo. Depois viajou até Berlim para se encontrar com [[Rudolf Virchow]]. Este encaminhou-o para [[Robert Koch]] para aprender técnicas laboratoriais de bacteriologia, por um ano. Em 1891 foi nomeado superintendente do Instituto Brown - Instituto Avançado de Fisiologia e Patologia da Universidade de Londres. Aí aprofundou os seus estudos neurofisiológicos. Em 1895 ocupou a cátedra de Fisiologia da Universidade de Liverpool. Chegou à Universidade de Oxford, onde sempre ambicionou chegar. Aí deixou bons frutos nos seus discípulos, os quais também foram laureados com o Nobel: [[John Eccles]], Ragnar Granit e Howard Florey. Em 1936 aaposentou-se e regresssou à sua terra natal Ipswich. manteve ainda por muito tempo correspondência com os seus discípulos. De 1944 a 1952, ano da sua morte, desempenhou funções de presidente do Museu de Ipswich.<ref>J[http://www.jpgmonline.com/article.asp?issn=0022-3859;year=2004;volume=50;issue=3;spage=238;epage=239;aulast=Kusurkar#cited ournal of Postgraduate Medicine. Year : 2004 | Volume : 50 | Issue : 3 | Page : 238-239]</ref>
 
== Investigações neurofisiológicas ==
Estudos da espinal medula e das raízes motoras e sensitivas. Mapeamento dos dermátomos sensoriais. Descoberta da placa motora na contractura reflexa muscular. Estudo do sistema nervoso no animal (gato, cão e macaco), sobretudo os mecanismos do arco-reflexo. Mostrou que a excitação de um grupo muscular era inversamente proporcional à excitação do grupo muscular oposto, a relação excitação-inibição.
 
A profundidade e natureza metódica do esclarecimento sobre os mecanismos da espinal medula, com Sherrington, atingem um nível nunca antes alcançado. Tal deve-se mais à sua excepcional capacidade de investigação experimental e extraordinário brilhantismo intelectual, do que propriamente a progressos tecnológicos. Em 1902, com Grünbaum, faz a primeira descrição pormenorizada da extensãao espaacial da área motora cerebral, a qual nunca se estendia para trás do sulco central. Ficou estabelecido sem equívoco que partes diferentes do córtex são especializadas diferentes funções. Em 1910 publicou a sua grande comunicação, com cerca de cem páginas, acerca do arco reflexo e flexão-extensão dos membros. Este trabalho lançou as bases conceptuais do reflexo da marcha e da postura erecta. <ref>M.R. Bennett; P:M:S: Hacker - Sherrington: A Acção integradora do sistema nervoso, pp. 55-56. Fundamentos Filosóficos da Neurociência, 2003</ref>
 
{{Referências}}
 
=={{Ligações externas}}==