Genocídio filipino: diferenças entre revisões

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O genocídio filipino se iniciou junto com a guerra filipino-americana. As tensões entre os filipinos e os soldados americanos que ocupavam as ilhas emergiram do movimento pela independência, anticolonialista, agravado pelo sentimento de traição de Aguinaldo, uma vez que ocorreu o desembarque das tropas dos EUA. As hostilidades começaram em 4 de fevereiro de [[1899]], quando um soldado norte-americano matou um soldado filipino que estava atravessando uma ponte em território ocupado pelos norte-americanos em [[San Juan del Monte]], um incidente que os historiadores agora acreditam que seja a deflagração da guerra. O presidente dos EUA, William McKinley, disse mais tarde aos jornalistas "que os insurgentes atacaram Manila", a fim de justificar a guerra nas Filipinas.
 
A administração estado-unidense chamou de "bandido foragido" o presidente Aguinaldo, sem nunca emitir qualquer [[declaração de guerra]]. Duas razões foram dadas para isso: uma é que a Insurreição Filipina pareça uma rebelião contra um governo legítimo, mas a única parte das Filipinas, sob o controle americano era Manila. A segunda foi permitir que o governo dos EUA evitasse as reivindicações de pensões por parte dos veteranos de guerra de seu próprio exército e tivese que dispenderdespender dinheiro com seus próprios soldados. Em junho de [[1900]], [[Galicano Apacible]], o primeiro embaixador das Filipinas nos EUA, que havia fugido para [[Toronto]] ([[Canadá]]) no ano anterior para evitar a eventual detenção pelas autoridades dos EUA, escreveu uma carta apaixonada em inglês para o povo dos EUA pedindo-lhes para parar o genocídio contra o seu país.
 
Em 28 de março de 1901, Emilio Aguinaldo y Famy, o primeiro presidente das Filipinas, foi capturado pelas forças dos EUA. A luta da [[Guerrilha]] continuou, e em 5 de setembro de 1903 foi capturado [[Ola Simeão]].