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Após a derrota do [[:wikt:usurpador|usurpador]] [[Magnêncio]] em [[Mursa]] em 351 dC, [[Valente de Mursa|Valente]], bispo da cidade, se tornou o conselheiro espiritual de Constâncio. Em 355 dC, Valente e Ursácio conseguiram aprovar o [[:wikt:exílio|exílio]] de alguns dos que professavam o ponto de vista ocidental ([[Eusébio de Cesareia|Eusébio]], [[Lúcifer de Cagliari|Lúcifer]], [[Papa Libério|Libério]] e, logo em seguida, de [[Hilário de Poitiers|Hilário]]. Em 357 dC, eles propuseram o segundo [[credo de Sirmium]], ou "Fórmula de [[Ósio de Córdoba|Ósio]]", em que tanto o termo ''homoousios'' quanto ''homoiousios'' foram rejeitados. [[Eudóxio de Antioquia|Eudóxio]], um ariano fervoroso, tomou a [[sé episcopal|sé]] de [[Antioquia]] e passou a apoiar tanto Aécio quanto seu discípulo, [[Eunômio de Cízico]], também arianos.
 
Na [[quaresma]] de 358 dC, Basílio, que celebrava a festa de dedicação de uma nova igreja que ele havia construído em Ancira juntamente com muitos outros bispos, recebeu uma carta de [[Jorge de Laodiceia]] relatando como Eudóxio havia aprovado Aécio e implorando à [[Macedônio I de Constantinopla]], à Basílio e aos demais bispos reunidos que decretassem a expulsão de Eudóxio e seus seguidores de Antioquia, caso contrário a grande sé episcopal poderia ser considerada como perdida. Em consequência, o [[Concílio de Ancira]] publicou uma longa resposta endereçada à Jorge e os outros bispos da [[Fenícia]], na qual eles recitam o [[credo de Antioquia]] (de 341 dC), complementando-o com explicações contra a "falta de similaridade" do Filho em relação ao Pai pregada pelos [[arianismo|arianos]] e [[anomoeanos]] (de ''anomoios'') e mostrando que o próprio nome do Pai implica um filho de "substância similar" (''homoiousia'', ou ''homoios kat ousian''). [[Anátema]]s foram incluídos no final, onde o anomoeanismo foi explicitamente condenado, enquanto que a tese da "substância similar" foi considerada obrigatória. O décimo-nono destes cânones proíbe o uso também das formas ''homoousia'' e ''tautoousia'', embora isto possa ser creditado àa uma reflexão tardia devida à influência de Macedônio, uma vez que Basílio não parece ter insistido no assunto em discussões posteriores. Diversos [[legado papal|legados]] foram despachados para o [[Concílio de Sirmium]]: Basílio, Eustátio de Sebaste (um [[ascetismo|asceta]] sem princípios dogmáticos), Elêusio de [[Cízico]] (seguidor de Macedônio) e o padre Leôncio, um dos capelães imperiais. Eles chegaram em cima da hora, pois o imperador havia dado ouvidos para um [[eudoxianos|eudoxiano]], antes de mudar de opinião e emitir uma carta<ref>{{citar livro|nome=[[Sozomeno]]|título=História Eclesiástica|volume=IV|capítulo=14|subtítulo=Letter of the Emperor Constantius against Eudoxius and his Partisans.|url=http://www.newadvent.org/fathers/26024.htm|língua=inglês}}</ref> declarando que o Filho era de "substância similar" à do Pai e condenando os arianos em Antioquia.
 
== O relato dos autores patrísticos ==