Colônia de Santa Maria do Mundo Novo: diferenças entre revisões
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Em [[1814]] o governo [[português]] concedeu a [[Antônio Borges de Almeida Leães]] uma [[sesmaria]] localizada na costa do [[rio dos Sinos]]. Em [[1845]], [[Tristão José Monteiro]] e seu sócio [[Jorge Eggers]] adquiriram a sesmaria, então denominada Fazenda Mundo Novo, pertencente a Libânia Inocência Correa de Leães, viúva de Antônio Borges de Almeida Leães. Esta fazenda compreendia os atuais territórios de [[Igrejinha]], de [[Taquara (Rio Grande do Sul)|Taquara]] e de [[Três Coroas]]. Em 4 de setembro de [[1846]], Jorge Eggers vendeu sua parte para Tristão Monteiro. Este criou a Colônia de Santa Maria do Mundo Novo.
A partir de [[1846]], muitos colonos alemães, vindos de [[São Leopoldo]] e diretamente da [[Alemanha]], fixaram-se nessa Colônia e, aos poucos se espalharam pelas margens do rio Santa Maria (hoje [[Rio Paranhana]]), rumo ao norte. Grandes partes de terra dessa Colônia foram vendidas a baixo preço aos novos colonizadores, os quais encontraram muitas dificuldades quanto ao cultivo do solo. Eram comuns os conflitos com [[bugre]]s. A região era
A Colônia dividia-se em três seções: Baixa Santa Maria – hoje Taquara, Média Santa Maria – hoje Igrejinha e Alta Santa Maria – hoje Três Coroas. Devido as rivalidades existentes entre os colonos alemães foram criadas novas denominações pejorativas a estes locais: a seção do sul chamaram em seu [[dialeto]] de Mau Canto (em [[alemão]]: ''Schlechtes Viertel''), a do meio, de Ruela dos Judeus (em [[alemão]]: ''Judengasse'') e a mais ao norte de Terra Relaxada (em [[alemão]]: ''Lappland'').<ref name="Educação p.18">Igrejinha - Uma história em construção, livro da Secretaria Municipal de Educação, 2004 - p.18</ref>
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